Rock In Rio 2019 - Prova De Imbecilidade da Juventude

Rock In Rio 2019

Prova De Imbecilidade da Juventude

Drake, um marmiteiro canadense. Em suas atitudes no Rio transparece que é gente de baixo nível

- Um Pouco de História -

Não. Não foi em 1985 a "primeira edição" do festival musical. Foi em 1984 e em Lisboa, Portugal. O festival é do publicitário Roberto Medina que, por ser um judeu sefardita (judeus da Península Ibérica), deveria odiar fornecer palco para o tipo de música tocada nele. Mas, o dinheiro fala mais alto.

Mesmo sendo sempre chamado de Rock In Rio, foi também realizado em Lisboa (8 vezes), Madri na Espanha (8 vezes) e Las Vegas, EUA (1 vez). Aqui no Brasil, desde sua 2ª Edição em 1991 já deveria ter mudado o nome para Rap In Rio, ou então Funk In Rio.

Trata-se de um investimento milionário, que recebe, além do dinheiro (todo ele) dos jovens pagantes, incentivos das prefeituras e empresas locais. O retorno em dinheiro é grande. Já a parte cultural não. E a Edição de 2019 é prova disso.

- Avacalhação Mental -

O festival em si já é uma porcaria. Sexo, drogas e muita sacanagem rolam entre os jovens que não se satisfazem em apenas ouvir, antes por discos e agora pela Internet, as músicas que gostam. Precisam ver as caras de quem as toca como se isso fosse enriquecer as melodias. E é aí que entra a baixaria mais bizarra.

A edição de 2019 pode ser chamada de tudo, menos de Rock, uma vez que teve a grotesca MC Carol no elenco. Ela "canta" uma mistura de funk com conversa entre lésbicas e prostitutas. Por incrível que pareça há jovens que deliram em ouvir o que ela cospe. Todavia houve algo pior: Drake

- Drake - Um "Zé Ninguém" Marmiteiro -

O que Rap tem a ver com Rock? Nada. Mas, Drake, um rapper canadense, compareceu ao Rock In Rio, ao custo de $ 4 milhões de dólares, para cantar músicas que mesmo seus "fãs" - que viraram fãs da noite para o dia - conhecem. O que a garotada queria ver mesmo era a cara barbada do artista da série Degrassi, exibida na NetFlix, mesmo sendo ela igualzinha a de qualquer brasileiro oriundo de miscigenação e de classe média baixa residente no Rio.

Para começar ele recebeu os 4 milhões adiantados, ou seja: Se ele não viesse, azar dos fãs. E se não tivesse vindo seria melhor!

Daí, de posse de um estrelismo exacerbado e injustificável, pior que o de Caetano Veloso, começou a fazer exigências que prejudicaram até ele mesmo.

Por exemplo, proibiu a transmissão de sua apresentação ao vivo pelo MultiShow e pelas demais redes de TV. Lily Allen, inglesa e cantora de "Foda-se" também proibiu, mas alegou que queria "mais dinheiro para se apresentar ao vivo!" Nem isso o merda fez!

Também, do nada, "vetou" a tirolesa, onde a rapaziada desce pendurada por um cabo, durante sua apresentação.

Chamar de "apresentação" o que ele fez no palco é um elogio imerecido. Foi péssima! Não cantou as músicas inteiras, aliás parecia que nem estava cantando. Reclamou da "iluminação feita por brasileiros" apesar das luzes serem as mesmas para todos os artistas. Ameaçou cancelar o show e demitiu seu próprio funcionário "iluminador".

Drake, assim como a rapper Azealia Banks dos EUA, é um Zé Ninguém na sua terra. Mas viu a oportunidade de ser "alguém" aqui nestas terras ensolaradas. Ele conseguiu, ela não!

Antes de ir embora, no dia seguinte, desprezou a comida do hotel em que estava hospedado. Como fazem os marmiteiros, trouxe tudo, até a água que bebeu, do Canadá. Não falou com ninguém e nem sequer olhou para seus fãs. Era como se fosse um favor dos trouxas lhe darem uns R$ 16 milhões a troco de nada.

- Desculpa Mais Que Esfarrapada -

Já de volta ao Canadá, Drake viu a repercussão negativa de seus atos (que podem prejudicar a apresentação da sua série - outra porcaria - na NetFlix) e se desculpou em seu Twitter. Mesmo assim culpou "a chuva" por eles.

Jovem gosta de música, o que é um filão para cantores de merda. E jovem brasileiro gosta de ouvir música merda levando tapa na cara de gente estúpida!

Ass: Roberto Campos