segunda-feira, 30 de maio de 2016

Cultura - O Que É?


Marco Nanini, ator. Segundo ele, com o fim do Ministério da Cultura "o Brasil" ficou "sem cultura".  Ao contrário do que ele disse, o Brasil, como qualquer outro lugar do mundo, é rico em cultura. E com a classe artística brasileira, o Brasil tem ainda uma uma cultura rara, só encontrada na  extinta Alemanha nazista e na Coreia do Norte: a cultura da "arte à serviço da política"



Prólogo
Em maio de 2015 vimos o fechamento e o retorno do assim chamado Ministério da Cultura do governo brasileiro. Exceto pelos do setor artístico, não houve muitos protestos populares por causa disso.
O ator Marco Nanini protestou contra o fechamento dizendo que agora "O Brasil está sem 'Cultura'!". Ao contrário dele, a artista, Regina Duarte, declarou seu apoio ao fechamento dizendo que "se o país está 'em coma' (por causa da crise política).. é engano achar que a 'Cultura' (do país) pode se safar sadia."
De que "Cultura'  falavam esses atores? E por que tem que haver um Ministério, capitaneado por um político, para cuidar da Cultura? O que é exatamente "Cultura"? E finalmente por que somente representantes do setor artístico se incomodaram tanto com esse episódio político brasileiro? Será que o Brasil está mesmo sem 'cultura'?


O Que É Cultura?
A palavra "cultura" vem do latim "cultura-ae", produto do verbo "colo-colui-cultum-colére" que tem diversos significados dependendo do contexto usado, formando uma grande família de palavras que abrange praticamente  quase todas as denominações de atividades humanas.
Por exemplo, alguns dos vários significados de "colére" são: "encontrar-se habitualmente", "cultivar", "morar em", "cuidar de", "adornar", "praticar", "honrar", "venerar" e  "respeitar".
O termo, na época de Roma, era bem vasto a ponto de poder ser aplicado à diferentes causas ao mesmo tempo. Por exemplo, a forma "cultor/oris", era usada tanto para definir  aquele "que cultiva", como aquele "que habita em" e aquele  "que adora os deuses".

Quando a palavra latina "cultura-ae" se modernizou passou a indicar o inteiro conjunto de obras de um povo, ou mesmo de todo o povo da Terra, abrangendo todos os seus hábitos coletivos.
Melville Jean Herskovits (1895-1963), antropólogo e orientador acadêmico americano definiu "Cultura" como sendo "a parte do ambiente feita pelo homem", ou mais simplesmente: "tudo o que o homem faz em conjunto".
Cultura então não se resume apenas a estudar ("adquirir cultura", como dizem muitos).  Um homem culto não significa ser ele necessariamente sábio. E um homem pode ser também temporariamente culto. Pois a cultura é o produto do saber ou da ação conjunta continuada e não o ato de se obter esse produto. Por ser uma ação conjunta (adquirida em conjunto) também pode ser temporária uma vez que basta seus praticantes a abandonarem.
Ou seja: A cultura, por ser abstrata e temporária como 'a tristeza' ou 'a alegria', não tem dono fixo. Pode ser herdada, modificada, extinta e recriada, etc.


Exemplos de Cultura?
O termo cultura, como antes, se aplica à uma diversidade de situações, bastando que qualquer ação se torne um hábito costumeiro entre algumas pessoas. Seja o hábito benéfico ou nocivo, não se pode negar à ele o status de 'cultura'.
Por exemplo: A religião Druida, dos celtas, em tempos pré cristãos praticava o sacrifício humano em rituais religiosos bem como o canibalismo. Pode-se dizer que o druidismo, por ser tão cruel, não fazia parte da 'cultura celta'? Não.
Da mesma forma, a religião de Cartago (cidade destruída pelo Império Romano em 146 AC). Os cartaginenses adoravam Baal, que exigia sacrifícios de crianças queimadas vivas, diante dos pais, em caldeirões de brasas ardentes. Por mais grotesco que fosse, não se pode negar à esse costume o status de 'cultura'. Pois fez parte da cultura daquela extinta cidade.
Nos dias atuais, como antes, também existem as culturas benéficas e maléficas e todas elas fazem parte do cotidiano da humanidade.
Então se pergunta: Por que somente os artistas se preocuparam com o acontecido com o Ministério da Cultura no Brasil?


É Preciso um Ministério Político para a Cultura?
Levando em conta que a cultura independe do controle humano é completamente desnecessário que haja algum "órgão controlador" dela, seja um escritório, uma empresa, uma Secretaria ou um Ministério.
A cultura caminha por si mesma, seguindo a direção que lhe aprouver, sem que seja possível qualquer intervenção humana e só pode ser objeto de estudo 'depois' que se forma, não antes.
O que acontece é que os artistas brasileiros redefiniram a palavra 'cultura', dando-lhe outro significado, que nada tem a ver com o que realmente ela seja.
Para eles 'cultura' é apenas um rótulo para as coisas que fazem (as suas produções artísticas). Tudo o mais  "não é cultura".
E a situação piorou nos últimos anos, quando esses artistas, ao invés de retrocederem e redescobrirem a verdadeira cultura do país, representando-a, mesclaram o rótulo 'cultura' com propaganda política. E o fizeram mediante pagamento.
Pagamento por parte de quem? Dos políticos através do assim chamado "Ministério da Cultura".
Ministério do rótulo 'cultura' e não da Cultura verdadeira, que não pode ser comprada e nem vendida.


Os Artistas Brasileiros
A bem dizer, e segundo os moldes da verdadeira cultura, não existem artistas brasileiros atualmente. Todos eles vivem de plágios de obras nacionais antigas, anônimas ou estrangeiras adaptadas, quer seja na música, no teatro, no cinema, na pintura, na escrita, etc.
O que existe é uma classe de funcionários de propaganda do governo (que gosta de se intitular "artística"), sem criatividade alguma e sujeita às autoridades políticas.
Isso é comprovado pelo fato do governo ter voltado atrás e reativado o Ministério. Mesmo com a reativação do Ministério (e com a consequente volta da verba, objetivo principal) os artistas não aceitaram. Por quê?
Por causa da situação política. Eles querem a volta do governo anterior, mesmo que haja agora as mesmas condições "artísticas" de antes.
Atropelando qualquer senso independente, a classe "artística" (se é que essa classe pode ser assim chamada) coloca então o seu rótulo 'cultura' à serviço de um partido político.
Isso explica por que o Marco Nanini disse que "O Brasil está sem 'cultura'". Aparentemente o governo atual não quer a classe artística como seu cabo eleitoral. E isso fez com que os "artistas" reclamassem. Pode-se se chamar isso de 'cultura'?


Conclusão

Sim. Pode-se chamar tal atitude da classe artística de 'cultura', uma vez que tornou-se hábito da classe artística ser apenas veículo de propaganda política. Tudo é cultura seja ela prejudicial ou benéfica, conforme vimos antes.
E o Brasil está cheio de culturas, principalmente culturas de corrupção.
O que realmente não há no Brasil é 'Arte'. E faz tempo!



Acyr Campos Filho - 30/05/2016


Publicado no Grupo Taubaté - SP, em 30/05/2016 aqui:
https://www.facebook.com/groups/255288214623951/permalink/639874369498665/

domingo, 29 de maio de 2016

Campanha do Quilo - Pilantragem!




foto: Cartaz de propaganda da campanha do quilo de uma igreja evangélica. Reconhece-se que 
 trata-se de um empreendimento social, embora esse tipo de ação não faça - ou não deveria fazer - 
 parte de um itinerário religioso que se diz baseado na Bíblia. E, como sempre, para justificar, pastores (e padres) interpretam textos bíblicos que, a primeira vista parecem apoiar tal ideia. Não é o caso. Não há na Bíblia nenhuma justificativa para que se apoie causas sociais como se fossem causas religiosas.
Aqui, por exemplo Paulo estava me Mileto (hoje situada na Turquia) quando falou aos anciãos  da congregação cristã daquela cidade no sentido dos irmãos de se ajudarem, tanto no  sentido espiritual como material, "a serviço da pregação do Reino de casa em casa (versículos 18-20 quando Paulo começa a falar). Isso deveria ser feito dentro da congregação, e não fora dela apoiando alguma causa social externa com o envolvimento de pessoas estranhas.


Mendicância Sistematizada.
Se aqueles rapazes passando praticamente todos os dias - as vezes mais de uma vez por dia - na sua casa oferecendo saquinhos de lixo "para ajudar uma instituição que ajuda drogados", já é indecente, imagine a famigerada "campanha do Quilo.
Aqueles vendedores de saquinhos não são de instituição a lguma (se você perguntar onde fica eles te indicam uma igreja evangélica). Na verdade é coisa de pastor evangélico (ou seja: não é para ajudar drogado nenhum e sim engordar a conta bancaria do pastor pilantra).
No caso da campanha do quilo funciona o "quanto mais melhor". Contudo melhor para quem? Quem sai ganhando com isso? Os necessitados, suposto objetivo dessas campanhas, é que não são. Não se conhece uma única pessoa que diz ter sido ajudada por essas campanhas. Ou seja, quem dá quilo ou dinheiro para essas pessoas não sabem realmente para onde vai o que deram.


Um Argumento Fraco
Para começar esse tipo de campanha deveria ser realizada dentro das instituições, quer sejam religiosas ou de qualquer outro tipo, na comunidade dos necessitados, que, por sua vez devem se cadastrar para receberem a ajuda, e não indiscriminadamente de casa em casa, sem meta e sem se apresentar, de forma clara, as pessoas que serão ajudadas.
As pessoas que desejarem ajudar outras pessoas, vão então até as instituições que pertencem e dão o quilo, pois ninguém é obrigado a ajudar instituições a que não pertençam, que é o que acontece quando se pede indiscriminadamente
É por isso que as pessoas que pedem quilo de porta em porta diz somente: "Campanha do quilo". Mas, se não for perguntado, não diz de onde é. E as pessoas comuns não costumam perguntar imbuídas que estão em "ajudar". Além disso, as pessoas que pedem, por alegarem genericamente "os pobres", também não sabem dizer exatamente onde e nem quem será ajudado.


Espíritas Mendigos!
Uma vez uma senhora me disse em casa: "Campanha do quilo". Eu perguntei de onde era. Ela me disse que "era para ajudar as crianças pobres". 
Insisti na pergunta e, meio que constrangida me disse que era "de um centro espírita". Daí eu lhe disse: "se não sou espírita, ao contrário sou contra o espiritismo, logo não poderia ajudar uma obra espírita".
Daí ela, meio que enraivecida, me retrucou dizendo que "as crianças que precisam de ajuda não vêem religião" e que eu, por não ajudar "por causa de religião" estava "negando ajuda às crianças". Respondi-lhe: "Eu ajudo crianças, desde que quem me peça seja de alguma entidade a que pertenço. Eu Inclusive dou bem mais do que 1 quilo." 
Além disso eu expliquei que costumo acompanhar o que dei até o seu destino final, "isso se eu mesmo não for lá e dar pessoalmente."
Claro que pessoas como ela, por trabalharem para outros sem pensar no que estão fazendo, não entendem essa lógica. Costumam mendigar no escuro, pedindo a esmo e pior, sem saber bem por quê. Mas a parte mais engraçada daquela conversa, e a que fez com que ela fosse embora, foi a minha risada com a resposta que me deu quando lhe perguntei "de onde eram as crianças pobres" que iriam ajudar:
"- Eu mesma não sei. É o 'Pai-de-Santo' que vai receber uma 'revelação' sobre isso!".


Evangélicos Mendigos... E Perigosos!
Outras instituições que resolveram entrar na onda das "campanhas do quilo" (mas que, na mesma campanha também pedem dinheiro) são as igrejas evangélicas.
Os "pastores" (na verdade 'empresários', já que igrejas evangélicas nada mais são do que empresas lucrativas) viram nessas "campanhas" um modo de não mais fazerem as compras do mês e ainda venderem o produto, adquirido de graça, como "abençoados" nos cultos.
Colocaram seus "fieis", incluindo crianças, para pedirem, tanto de porta em porta como nas entradas de supermercados. Os "pastores" mesmos, exceto para fiscalizar não dão as caras nessas campanhas.
Certa vez, no final de 2015, estavam estacionados em frente a um supermercado (nome omitido) e, com a ajuda de alguns funcionários do local, também evangélicos, praticamente forçavam os fregueses mediante conversas emotivas, a darem 1 quilo "em nome de Jesus".
Depois da conversa que tive com eles, nos mesmos moldes que havia tido com a mulher espírita, me responderam que aqueles mantimentos era para "ajudar as crianças do nordeste". 
Eu lhes disse que "de todos os argumentos mais estapafúrdios que já ouvi nessas 'campanhas', aquele era o mais cara de pau".
Claro que aquele objetivo era inviável, levar comida perecível (havia pães e leites nos carrinhos) daqui até o nordeste. "Não seria mais fácil, prático e rápido a igreja de vocês enviar dinheiro para uma conta bancária do local onde supostamente dizem estar ajudando?" Não houve resposta.

Ameaça!
A partir daí eles ficaram com os semblantes sérios. Começaram a tramar fazerem algo contra mim. Primeiro mandaram uma funcionária do supermercado vir conversar comigo para 'saber onde eu moro'. Não deu certo. Depois de um tempo, um deles, agora com ares bem diferentes da humilde candura exibida ao pedirem quilo, veio pra perto de mim e me disse sussurrando para eu tomar "muito cuidado porque eu não sabia com quem estava mexendo!".
Minha resposta, alta e não sussurrando como fazem os hipócritas, foi: "Mas, ao contrário dos outros, é justamente porque sei com quem estou lidando, que não dei o quilo". E ao ir embora emendei: "Vocês não são de Jesus, como alegam, pois Jesus não fazia obras de caridade social e não incluía ameaças em suas obras de pregação."


Outras Formas de Pilantragem
O mesmo se dá nas campanhas de supostos "lares de crianças abandonadas ou doentes". Não existe "lar" nenhum, mas todo mês vem um motoqueiro, que você não sabe de onde é, pegar a sua "contribuição" lhe dando em troca um papelzinho que ele mesmo imprime como "recibo".
Um dia, um desses motoqueiros, que mais parecia um malandro dado ao jeito que se vestia e falava, bateu em casa e, sem tirar o capacete, disse ser "diretor" de uma casa de "crianças com câncer" e pedia "qualquer quantia" para ajudar.
Pedi-lhe que tirasse o capacete e ele disse que "estava com pressa". Relutou mas tirou. Perguntei à ele onde ficava "a casa". "No final do Pq. Três Marias" respondeu. Eles sempre citam um lugar bem longe de onde você está. Ou seja: Se eu estivesse no Três Marias ele diria ser no Quiririm.
Primeiro fiz com que ele acreditasse que eu estava entrando no jogo dele. Depois pedi-lhe sua identidade, o endereço e o telefone "da casa". "Depois que eu comprovar esses dados me comprometo á lhe dar R$ 200,00 por mês." Sabem o que ele fez? Colocou o capacete e, sem dizer uma única palavra foi embora. Nunca mais voltou... pelo menos na minha casa!


Conclusão - Quer Ajudar Alguém, Faça Você Mesmo!
Essas tais "campanhas do quilo" (e outras mais) nada mais são do que meios de vida para quem as realiza. A maioria, ou a totalidade delas pode ser enquadrada como 'estelionato' (Art. 171 do CP).
Percebe-se que é mostrado enquanto pedem, mas não é mostrado o produto sendo entregue ao pobre conforme o prometido, o que certamente seria bem propagandeado, se fosse o caso. Se não mostram entregando é porque não houve entrega. É como o dízimo (o "dízimo" nas igrejas nada tem a ver com o dízimo bíblico) as pessoas dão 'a fundo perdido'.

Por isso, se você realmente quiser ajudar outras pessoas, é melhor fazer por você mesmo. Caso contrário, com toda certeza, além de não estar ajudando ninguém pode estar dando dinheiro para um estelionatário.



Publicado no grupo Taubaté - SP, em 29/05/2016 aqui:

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Desemprego Monstro em Taubaté

Desemprego Monstro em Taubaté
Carteira de Trabalho. Milhares delas continuam inúteis nas gavetas das pessoas. Desleixo político!



Enquanto os políticos e seus nojentos puxa-sacos ficam discutindo picuinhas como 'proibição de carroças', 'cães abandonados' e outras inutilidades públicas de igual irrelevância (para o dia 30/05/2016, por exemplo está marcada uma "discussão" sobre o "não lançamento de um imposto" de uma única propriedade da cidade) o povo padece no desemprego.


Segundo informações da BandValeFM de hoje, 25/05/2016,, o número de desempregados em Taubaté, neste mês de maio/2016 ultrapassa os 30 mil.
Claro que esses dados são resultados de pesquisas localizadas. Ou seja: O número real fica certamente entre 40 e 50 mil.
Ou seja, 16,6% da população está parada. A coisa já esteve pior em dezembro/2015 quando 19,2% estavam parados.


Crueldade Despercebida!
Esse número fica muito mais assustador quando levamos em conta que a população não pode ser totalmente ativa. Não podem trabalhar as crianças (digamos que sejam 50% da população total) e os idosos e enfermos de todos os tipos (digamos que sejam uns 10%). O que sobra? 37% da população está desempregada. Mais de 1/3 (um terço) parado.
Agora pense nos filhos e nas pessoas que necessitam do trabalho destes! Não é difícil de se projetar umas 75 mil crianças e idosos  passando necessidades e à mercê das ruas.


Cegueira!
Este assunto porém nunca entra na pauta dos políticos (os verdadeiros responsáveis por ele) ou de seus puxa-sacos sem-vergonhas. O negócio deles, no momento parece ser somente a preocupação com 'mulheres no poder', encontrarem 'abrigos para cães' e pontuais 'chicotadas em cavalos'!

Publicado no grupo Taubaté - SP, em 25/05/2015 aqui:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1109712245716674&


terça-feira, 17 de maio de 2016

O MITO DA EVOLUÇÃO HUMANA - 1ª Parte

O MITO DA EVOLUÇÃO HUMANA

1ª Parte

A Quantidade de Fósseis

Crânios apresentados como sendo "de elos". Mas por que depois de questionados 
pelos próprios evolucionistas como sendo  elos, foram eliminados da hipotética  
"linha evolucionista humana"?

Prólogo
Hoje em dia a Teoria da Evolução mudou muito. Muitos cientistas, avessos à criação da vida por Deus, propõe "novas alternativas" à teoria original, proposta por Charles Darwin (1809-1882). Darwin foi um botânico inglês que, em novembro de 1859, publicou seu livro "A Origem das Espécies" propondo a 'evolução'. 
Por que os novos cientistas estão propondo alternativas?  Porque a teoria original não pôde ser provada. 
Mas o problema das teorias "alternativas" que elas são até mais difíceis de serem comprovadas do que a original. 

Por exemplo: A 'Panspermia', ou a teoria de que a vida começou no espaço - mais aproximadamente 'na atmosfera terrestre' - é defendida hoje como se fosse fato... apesar de ser mera hipótese proposta em debates. 
Já a teoria da origem num suposto "caldo orgânico primitivo" (proposta e aceita por mais de 100 anos) perde terreno na ciência atual. 
No fim das contas ambas continuam sendo simples teorias. Nunca foram provadas apesar de aparecerem como "fatos" em revistas científicas. Um leitor mais atento poderia notar a incoerência: Como as publicações científicas conseguem apresentar essas duas teorias como sendo "fatos" apesar delas se contradizerem?
Mas vamos deixar as teorias das origens da vida de lado (que dizem que toda a vida se originou de "uma única célula" [que "surgiu por acidente"]) e pular para a suposta evolução de animais simiescos (macacos) em homens, teoria da qual não escapam nem as "alternativas".
Será que evoluímos de macacos? 


A Importância dos Fósseis
Por muitos anos, desde Darwin até agora, temos visto notícias de restos fósseis de" humanos simiescos" encontrados. As literaturas e sites científicos estão cheios de figuras de tais criaturas. São elas chamadas de "transições evolucionárias" entre o animal e o homem. Mas são mesmo? Os cientistas evolucionistas, não todos, afirmam que sim. 
Na verdade, alguns evolucionistas acham que tais ancestrais teóricos do homem não devessem ser corretamente chamados de “macacos”. 
Acham que "uma outra forma de vida" já extinta - e nunca encontrada - evoluiu separadamente em macacos e homens. Outros cientistas, no entanto, continuam aceitando os macacos como nosso "ancestral". 
Stephen Jay Gould (1941-2002) paleontólogo americano afirma: “As pessoas . . . evoluíram de ancestrais simiescos.” E tais afirmações são, dizem, "baseadas no estudo dos fósseis". Os fósseis são, segundo os cientistas, "documentos importantes de nossa evolução".
Mas por que os fósseis são tão importantes no esforço de documentar a existência de ancestrais simiescos da humanidade?
Porque o atual mundo vivo nada possui que apoie tal teoria. Não existe nenhum "elo" - ou "homem-macaco" vivo.
Além disso, existe um enorme abismo entre os humanos e quaisquer animais hoje existentes, incluindo os da família dos símios, alegadamente nossos "ancestrais".
Assim, uma vez que o mundo vivo não fornece qualquer elo entre o homem e o macaco, espera-se que entre os fósseis se fornecesse. 


Um Argumento Derrubado
Mas é justamente a falta de "elos vivos" que reside um grande problema da Teoria Evolucionista. 
Do ponto de vista dela, o óbvio abismo entre o homem e o macaco atualmente é algo jamais explicado. Pois ela sustenta que, à medida que os animais progrediram na escala evolucionária, tornaram-se mais aptos a sobreviver. Ou seja: O mais apto causa a extinção do menos apto, ocupando o seu lugar. 
Por que, então, a família “inferior” dos símios, vista como "ancestral do elo", ainda existe ao passo que não existe nenhum dos supostos elos? 
Era de se esperar justamente o contrário. Os homens-macacos,  formas intermediárias, que, presumivelmente, eram mais evoluídas, sobreviveriam aos macacos. Hoje em dia, vemos chimpanzés, gorilas e orangotangos, mas nenhum “homem-macaco” mais evoluído que estes.
Parece provável que cada um dos mais recentes e, supostamente, mais avançados “elos” entre as criaturas simiescas e o homem moderno se tornasse extinto, mas não os símios inferiores? 
Os fatos inegáveis dessa simples lógica derrubam a teoria da "sobrevivência dos mais aptos", apesar dela ainda ser aceita. 
Mas vamos aos fósseis, 


Quantos Fósseis Existem?
Pelos relatos da literatura científica, em mostruários de museus e na televisão, temos a impressão de que certamente existe abundante evidência de que os humanos evoluíram de criaturas simiescas. 
Todavia não é isso o que acontece. Por exemplo, quanta evidência fóssil havia disso nos dias de Darwin? Nenhuma. Darwin apenas teorizou a Evolução esperando que mais tarde as "provas" do que dizia fossem encontradas. 
De forma que não foi a evidência fóssil que incentivou Darwin a formular sua teoria. Isso é atestado nas palavras de David Pilbeam (1940- ), paleontólogo inglês, sobre as teorias primitivas: "isentas de fósseis". Ele arrazoou: "Assim, entre os presumíveis parentes mais próximos do homem e os primitivos fósseis humanos, só havia a imaginação de cientistas do século dezenove.
Então por que que tal teoria, sem nenhuma comprovação foi tão ampla e prontamente aceita pelos cientistas nos dias de Darwin? 
Pilbean responde: “As pessoas queriam crer na evolução, na evolução humana, e isto influiu nos resultados de seu trabalho.” Ou seja: "querer crer" - e não os fatos - era o que os movia.


"Os Símios Surgiram do Nada"

E agora, depois de mais de um século de pesquisas, quanta evidência fóssil existe d os esperados “homens-macacos”? 
Richard E. Leakey (1644 - ) premiado paleontólogo queniano, admite em seu livro Origins (Origens): “Ao avançarmos mais na vereda da evolução em direção aos humanos, a caminhada parece distintamente incerta, mais uma vez devido à escassez de evidência fóssil."
Exatamente quão esparsos são os fósseis de “homens-macacos”? Os próprios evolucionistas fornecem a resposta. Observe as palavras da Revista Newsweek: “‘Poderia colocar todos os fósseis no topo de uma única mesa’, disse Elwyn Simons, da universidade Duke. 
A revista Science Digest (Sumário de Ciência) também diz: “O fato notável é que toda a evidência física que temos a favor da evolução humana ainda pode ser colocada, com espaço de sobra, dentro de um único caixão! . . . Os símios modernos, por exemplo, parecem ter surgido do nada. Não dispõem de passado, de nenhum fóssil. E a verdadeira origem dos humanos modernos — de seres eretos, nus, fabricantes de ferramentas, de cérebro grande — é, se havemos de ser honestos com nós mesmos, um assunto igualmente misterioso.” 


"Nenhum Fóssil"
Alguns cientistas simplesmente negam a inexistência de fósseis, preferindo, como vimos acima, admitir que "haviam poucos fósseis".
Outros cientistas, no entanto, são mais taxativos e reconhecem que na verdade "não há nenhum fóssil". 
Gould, depois de afirmar que "viemos do macaco", admite em seu livro The Mismeasure of Man (A Dimensão Errônea do Homem): “Não dispomos de evidência alguma de alteração biológica no tamanho ou na estrutura do cérebro desde que surgiu o Homo sapiens nos fósseis...” 
Nessa mesma linha de raciocínio, Neil Shubin (1960- ) paleontólogo e biólogo americano), no seu livro The Universe Within (O Universo Interno), a respeito da falta de fósseis pergunta: “O que moveu a evolução . . . a produzir, como que da noite para o dia, a moderna humanidade, com seu cérebro altamente especializado?” Nem ele e nem nenhum outro evolucionista respondem,.
E seria tão fácil perceber a resposta! Bastaria crer na 'criação', a única alternativa que sobra. 


Fantasia Disfarçada de Ciência

Como vimos, a teoria da evolução é incapaz de responder ou comprovar o que ela mesma propõe. 
Está comprovado pelas palavras dos próprios evolucionistas que "não há fósseis" e que, sendo assim, a teoria da evolução é, ainda hoje, um "produto da imaginação". 
Então será que essa teoria, por vir da imaginação dos cientistas renomados, corresponde à verdade? 
Ou seria tudo isso pura ficção científica destinada a vender livros e promover financeiramente os próprios cientistas? 
Mais ainda: Se não existem os alegados fósseis, o que são aquelas "descobertas" que volta e meia, são anunciados em publicações científicas? 
E o que trataremos na 2ª parte dessa matéria. 




Outras partes desse assunto:



O MITO DA EVOLUÇÃO HUMANA - 2ª parte


O MITO DA EVOLUÇÃO HUMANA

2ª parte

A Teórica Árvore Genealógica da Humanidade 

Um Jogo de Cobiça e Mitos Científicos


A "Árvore Genealógica" humana apresentada pelo antropólogo americano John D. Hawks
Essas árvores teóricas são motivo de disputas intermináveis entre cientistas. 
Todavia o que importa para eles é ganhar notoriedade. 
Quanto mais livros venderem, melhor. Esse é o objetivo

.
Onde Estão Os "Elos"? 
"Elos" são, neste caso, os chamados seres, vivos ou mortos, que representam - ou deveriam representar - um suposto estágio da evolução, entre o macaco - ou alguma outra espécie - e o homem. 
Foram tais elos encontrados, mesmo nos fósseis? 
Não. Vimos na primeira parte desse assunto que "não há fósseis de ancestrais humanos". Mesmo assim são eles que formam a teórica 'Árvore Genealógica'.

Por causa da falta de elos, apesar de aparecerem com frequência em figuras de revistas e sites científicos, a publicação Science Digest assevera que há a total “ausência de um elo que falta para explicar o aparecimento relativamente súbito do homem moderno”. 
Também a publicação Newsweek observou que “Os elos que faltam entre o homem e os símios" tem de ser "criaturas fantasmagóricas". 
Visto não haver elos, “criaturas fantasmagóricas” têm de ser inventadas à base de mínima - ou nenhuma - evidência e ser divulgadas como se realmente tivessem existido. 
E mesmo a "pouca evidência" disponível (como veremos mais adiante) não é motivo de unidade entre os cientistas. 
Sobre isso a revista científica Science (edição de setembro de 1991), em seu artigo "Evolução Humana: Suave ou em Saltos?" observou: “Os humanos evoluíram em passos graduais de seus ancestrais simiescos e não, como alguns cientistas contendem, em saltos súbitos de uma forma para outra. . . . Mas outros antropólogos, manipulando quase os mesmos dados, alegadamente chegaram à conclusão exatamente oposta." 
É uma situação semelhante a dar duas designações à um mesmo objeto estranho encontrado. Qual estará certa? Simples: Por serem ambas as alternativas imaginadas, nenhuma está certa.


Especulação Estimulada

A situação do que é ou do que não é no mundo dos fósseis é pior do que se imagina.  Não se fornece nenhuma certeza absoluta. 
O respeitado anatomista britânico Solly Zuckerman (1904-1993), escreveu o seguinte no Journal of the Royal College of Surgeons of Edinburgh (Revista do Real Colégio de Cirurgiões de Edimburgo): “A busca do proverbial ‘elo que falta’ na evolução ... dá margem à especulação e ao florescimento de mitos tão facilmente hoje, ou até mais, do que há 50 anos.” 
Observou também, depois de chamar a comunidade científica de "seita", que, com demasiada freqüência, os fatos foram ignorados, e, em vez disso, aclamava-se o que era popularesco (ou o que agradava o povo) na época, apesar da evidência em contrário. 


A Teórica 'Árvore Genealógica' da Humanidade
Como resultado do visto acima, a hipotética "Árvore Genealógica da Humanidade", sofre constantes alterações. 
Cada Cientista a propõe como desejar. Richard Leakey declarou que uma descoberta mais recente dum fóssil “põe por terra a noção de que todos os fósseis primitivos podem ser dispostos numa seqüência ordeira”. 
Certo informe de jornal (The Boston Globe, edição de dezembro de 1973), falando de um cientista que estava "mudando a árvore genealógica" por causa de uma descoberta publicou: “Jogue-se no lixo todo o livro de antropologia, todo o artigo sobre a evolução do homem, toda a gravura da árvore genealógica do homem. Estão, pelo visto, errados." (Joel N. Shurkin - artigo: "Ele Está Sacudindo a Árvore Genealógica da Humanidade" - Página 1) 


Não É o Fóssil que Importa! É o Cientista! 

Assim essa suposta "Árvore" da evolução humana está repleta de “elos” previamente aceitos e depois descartados. 
De maneira que os leitores leigos tem diante de si dúzias de "árvores", e cada uma, dependendo do autor, diferente de outras. Qual estará certa? Nenhuma. E por quê?
Um editorial de The New York Times explicou que a ciência evolucionista “dá tanta margem a conjecturas que as teorias de como o homem veio a existir tendem a contar mais sobre seu autor do que sobre seu assunto. . . . O descobridor de novo crânio parece redesenhar a árvore genealógica do homem, colocando sua descoberta no tronco central que leva ao homem, e os crânios de todo o mundo mais nas linhas laterais, que não conduzem a parte alguma." (edição de 4 de outubro de 1982 - Página A18) 


Os Homens-Macacos Nunca Existiram 
Para finalizar: Os próprios evolucionistas sabem que a suas árvores são pura imaginação ou um modo de ganhar notoriedade. 
Por exemplo, os evolucionistas Niles Eldredge e Ian Tattersall escreveram o seguinte: “os elos que constituem os ancestrais da espécie humana só podem ser adivinhados (ou imaginados)”, 
Daí depois de frisarem que os evolucionistas "procuram em vão" pelos elos, observaram que a teoria, ao invés de provar a evolução, provou "justamente o contrário". - artigo: The Myths of Human Evolution (Os Mitos da Evolução Humana), Discover - edição de janeiro de 1983 - páginas 83 e 84.

Assim aqueles fósseis, chamados de "homens-macacos" constituem apenas motivos para disputas científicas, onde um cientista quer se impor aos demais. E a "arma" que usa para isso é a imprensa. 
Os fósseis, como eles sabem, revelam uma origem distinta e separada para os macacos e para os humanos sem nenhuma ligação entre eles. É por isso que não existe evidência fóssil do elo do teórico homem-macaco. Os elos, ou 'homens-macacos',  jamais existiram.

Daí, mediante uma inundação de publicações, ditas "científicas," (publicadas por renomados cientistas) que nos apresentam mais e mais homens-macacos, talvez se pergunte:
"Mas, face aos argumentos contrários, como se pode provar que eles realmente não existiram? Ou melhor: Se não são fósseis de "elos" o que são aqueles fósseis?

O MITO DA EVOLUÇÃO HUMANA - 3ª Parte

O MITO DA EVOLUÇÃO HUMANA

3ª parte

A Separação Entre Macacos e Homens



Como era o "fóssil" do Homem de Piltdowm? Uma farsa. 
Os homens-macacos nunca existiram. São esforços dos cientistas 
para obterem notoriedade


Pinturas Artísticas
Você, que leu a 1ª e a 2ª parte dessa matéria volta a questionar: "De quem são então aqueles 'crânios' descobertos pelos cientistas e apresentados como sendo de "elos"?" "Se os ancestrais do homem não eram macacos, por que tantas gravuras e réplicas de “homens-macacos” inundam as publicações científicas e os museus por todo o mundo? Em que se baseiam?
Novamente serão os próprios cientistas a fornecerem a resposta que é bem simples. 

O livro The Biology of Race (A Biologia das Raças) responde: “A carne e os cabelos em tais reconstituições têm de ser supridos por se recorrer à imaginação.” Adiciona: “A cor da pele, a forma e a distribuição dos cabelos; a forma das feições; o aspecto do rosto — não sabemos absolutamente nada sobre todos estes caracteres" - James C. King, biólogo americano - 1971
A publicação científica Science Digest também comentou: “A ampla maioria das concepções artísticas baseia-se mais na imaginação do que na evidência. . . . Os artistas precisam criar algo entre o símio e o ser humano; quanto mais antigo se diz que é o espécime, tanto mais simiesco o tornam." - artigo: "Arte Antro", abril de 1981 - página 41
Outra publicação científica, que goza de ampla aceitação, a New Scientist, de agosto de 1972, noticiou que não existe “suficiente evidência nos materiais fósseis para retirar nossa teorização dos domínios da fantasia”. 
Assim, as gravuras de “homens-macacos” são, como admitiu o evolucionista Francis Hitching (1933-) os homens-macacos são “pura ficção . . . simples invenção".
É preciso levar em conta que tais respostas acima não foram dadas por pessoas "contrárias" à Teoria da Evolução, mas pelos próprios evolucionistas.


"Descobertas" Baseadas em Fraudes
Durante as primeiras décadas do Século XX, quando a Teoria da Evolução ainda necessitava dos esperados fósseis, alguns cientistas fraudaram "provas". 
Por exemplo, o 'Homem de Piltdown', apresentado como "elo" por um consórcio de cientistas em 1912, foi aceito como genuíno por cerca de 40 anos pela maior parte da comunidade evolucionista. 
Por fim, em 1953, a farsa foi descoberta, quando técnicas modernas revelaram que ossos humanos e ossos de macacos tinham sido ajuntados e artificialmente envelhecidos. 
Não fica difícil de adivinhar qual era o objetivo de tais cientistas. 
Mesmo assim, nos dias atuais, alguns cientistas, como o brasileiro Freire-Maia, procuram minimizar o caso dizendo que "naquela época a ciência ainda estava engatinhando". Um argumento fraco, pois bem antes disso, na época de Darwin já se sabia as diferenças entre ossos humanos e ossos de macacos.

Em outro caso, ainda mais incrível, desenhou-se e apresentou-se, pela imprensa, um completo “elo que faltava” simiesco. Mas, reconheceu-se posteriormente que a “evidência” consistia em apenas um único dente pertencente a uma forma extinta de porco. - Missing Links (Elos Que Faltam), de John Reader, 1981, páginas 109 e 110. 
Qual seria o objetivo de um cientista ao descrever um suposto "elo", um "homem-macaco" e apresentar ao povo como "prova", um único dente de porco?


Imaginação Sem Limites
Posto isso, se as reconstituições de “homens-macacos” não são válidas, então o que dizer daquelas criaturas antigas cujos ossos fósseis foram encontrados e apresentados como sendo de "ancestral do macaco"? Vamos apresentar aqui uma descrição de uma das árvores genealógicas: A que prefigura o famoso livro Lucy: The Beginnings of Humankind (Lucy: Os Primórdios da Humanidade)

Na base dessa "árvore" encontra-se um destes primitivos mamíferos é um pequeno animal do tipo roedor que se diz ter vivido há cerca de 70 milhões de anos. 
Os autores de Lucy, Donald Johanson e Maitland Edey escreveram: “Eram quadrúpedes insetívoros, quase do tamanho e do formato dos esquilos.”  Richard Leakey, outro renomado cientista evolucionista, aceitou a teoria e chamou tal mamífero de “primata ratiforme”. 
Mas, existe qualquer evidência sólida de que tais animaizinhos fossem os ancestrais dos humanos? 
Não, antes, existe apenas especulações desiderativas, pura imaginação. Akém disso, nenhum estágio transicional foi apresentado que os vinculasse com qualquer coisa, exceto com o que eram: mamíferos pequenos, semelhantes a roedores.
Todavia pessoas comuns costumam aceitar facilmente essas idéias, uma vez que venham de cientistas famosos. O peso da autoridade facilita. Mas o que é estranho é o fato de outros cientistas aceitarem, sem reserva a mesma história, dando-lhe ainda mais peso como "verdade". O cheiro de fraude volta a rondar. 


O Aegyptopithecus — Símio Egípcio
Em seguida, pouco acima do roedor "primata ratiforme", do qual se diz "descendente", que goza de aceitação geral, mesmo com admitida lacuna de cerca de 40 milhões de anos sem qualquer outro "elo" entre eles, acham-se os fósseis encontrados no Egito chamados Aegyptopithecus — ou símio egípcio
Diz-se que esta criatura vivia há cerca de 30 milhões de anos. Revistas, jornais e livros apresentaram gravuras desta criaturinha com legendas tais como: “Criatura simiesca foi nosso ancestral.” (Revista Time de 18 de fevereiro de 1980) “Primata Africano Simiesco É Chamado de Ancestral Comum do Homem e dos Símios.” (The New York Times - 1 de janeiro de 1984)“. "Aegyptopithecus é um ancestral que partilhamos com os símios vivos.” (Livro Origins [Origens - página 52]). 
Mas onde estão os elos entre o Aegyptopithecus e o roedor antes dele? Onde estão os elos que o liguem ao que é colocado depois dele no alinhamento evolutivo? Onde estão as provas nos fósseis de tal "evolução"? Não se apresentou nenhuma coisa nem outra. Apenas afirmaram, sem qualquer evidência, que isso ocorreu. 


O Ramapithecus — Uma Mandíbula = Um Mundo
Logo depois do Aegyptopithecus, apresentou-se o assim chamado "descendente humanoide" (ou 'mais humano do que macaco') dele, que do mesmo modo, tinha outra admitidamente grande lacuna nos fósseis sem qualquer evidência de ligação entre os dois. 
Dizia-se que vivera há cerca de 14 milhões de anos e era chamado de RamapithecusSímio de Rama (Rama era um príncipe mítico da Índia). Fósseis dele foram encontrados na Índia há cerca de meio século. 
A história do Ramapithecus é ainda mais floreada do que seu "antecessor". A base de um única e incompleta mandíbula, montou-se uma criatura simiesca, ereta sobre dois membros. Pintou-se dele inclusive a suposta  "sociedades" em que vivia, já dominando instrumentos e vivendo em cavernas familiares e se comunicando com linguagem articulada.
Sem dúvida uma flagrante história de ficção científica.

O leitor comum, a base desses fatos rejeitaria tal história de ficção. Mas rejeitaram-na a ciência? Não. 
Pelo contrário, a aceitou sem reservas ou questionamentos. 
Assim o livro Origins declarou sobre o Ramapithecus: “Tanto quanto uma pessoa possa afirmar no momento, é o primeiro representante da família humana." - Página 56.
É interessante notar que o mesmo livro (Origins) que acatou essa teoria, também admitiu que " fragmentos das mandíbulas superior e inferior, além dum grupo de dentes" não eram evidências conclusivas (Origins - página 67).

Com base nesta admissão científica, julga você ser isto “evidência” bastante “considerável” para a reconstituição de um ancestral “homem-macaco” ereto dos humanos e vivendo em uma hipotética "sociedade das cavernas"?  Pode parecer estranho, mas os evolucionistas dizem sim para tudo isso. 
Foi por isso que o Ramapithecus, um ser totalmente hipotético, foi aceito como sendo nosso ancestral durante décadas - Confira o artigo deThe New York Times, de 14 de fevereiro de 1982 - página E7 sobre o assunto. 
Mas o que aconteceu depois com o Ramapithecus?
Apesar dele ainda aparecer como "ancestral humano" em algumas publicações, descobertas mais recentes e mais completas de fósseis dele revelaram que ele "deixou de ser ereto". Agora se assemelha mais com a família atual dos símios. Em outras palavras, ele foi apenas uma espécie de macaco, agora extinta.
De maneira que a revista New Scientist (que antes o aceitava conforme apresentado) declara agora: “O Ramapithecus não pode ter sido o primeiro membro da linhagem humana." - John Gribbin, 24 de junho de 1982, página 873. 


O Australopithecus — Símio do Sul
Outra lacuna de amplas proporções, no mesmos moldes das anteriores (sem elos transicionais ou etapas evolutivas) paira entre o Ramapithecus e o seguinte, alistado como "sucessor do Ramapithecus  e ancestral “homem-macaco”.  Este é chamado Australopithecus — ou 'símio do sul'. 
Fósseis (restos de um crânio) dele foram encontrados no sul da África na década de 20. Possuía pequena caixa craniana simiesca, pesada mandíbula e, do mesmo modo como seu "antecessor", foi representado como andando sobre dois membros, encurvado, peludo e de aparência simiesca. 
Afirmou-se ter começado a viver há cerca de três ou quatro milhões de anos. Com o tempo, mesmo com a total falta de evidências de como ele realmente era, veio a ser aceito por quase todos os evolucionistas como ancestral do homem.
Daí, novamente as publicações científicas lhe deram aval. 
O livro The Social Contract (O Contrato Social), comentou: “Salvo uma ou duas exceções, todos os pesquisadores competentes neste campo concordam agora que os australopitecos . . . são reais ancestrais humanos." - Robert Ardrey, 1970, página 299. 
Também o The New York Times, em notícia de primeira página, declarou: “Foi o Australopithecus . . . que por fim evoluiu no Homo sapiens, ou homem moderno." - Robert Reinhold, 19 de fevereiro de 1971, página 1. 
No livro Man, Time, and Fossils (O Homem, o Tempo e os Fósseis), Ruth Moore (1903-189), a autora americana, até enfatizou o que não existia (as evidências) dizendo: “Segundo toda a evidência, os homens por fim encontraram seus ancestrais primitivos, há muito desconhecidos.” 
Mas que evidência? Exceto por um único e incompleto crânio de macaco, não havia mais nenhuma. Mesmo assim a autora floreou a "evidência" dizendo: “A evidência era sobrepujante . . . o elo que faltava tinha finalmente sido descoberto." - Ruth Moore, 1961, páginas. 5, 6, 316.

Ou seja: o leitor mediano lê tais declarações advindas de catedráticos e as aceita sem reservas mantendo o mito da evolução.
Mas, quando é realmente inexistente a evidência a favor de algo — ou ela se baseia em patente logro, como vimos no caso do 'Homem de Piltdown' — tal pretensão, mais cedo ou mais tarde, reduz-se a nada. 
Isto tem acontecido com muitos exemplos passados de supostos “homens-macacos”.
Aconteceu também com o Australopithecus. Maior pesquisa revelou que seu crânio “diferia do dos humanos em muito mais formas do que sua diminuta capacidade cerebral" - The New Evolutionary Timetable, de Steven M. Stanley, página 142.
Escreveu o anatomista Zuckerman: “Quando comparado com os crânios humanos e simiescos, o crânio do Australopithecus tem aparência sobrepujantemente simiescae não humana. A proposição contrária poderia ser igualada à asserção de que o preto é branco." - Journal of the Royal College of Surgeons of Edinburgh, janeiro de 1966, página 93. 

A partir daí muitos outros evolucionistas passaram a rejeitar o Australopithecus como "ancestral do homem" e a classificá-lo como sendo simplesmente um macaco extinto.
De fato, caso fossem encontrados hoje quaisquer australopitecos vivos, eles seriam colocados em zoológicos, junto com outros macacos. Ninguém os chamaria de “homens-macacos”. 
O mesmo se dá com outros alegados “primos” fósseis que se assemelham a ele, tais como o "tipo menor de australopiteco" chamado “Lucy”. 
A respeito dele, Robert Jastrow (1925-2008) afirma: “Este cérebro não era grande em tamanho absoluto, tinha o terço do tamanho dum cérebro humano." - The Enchanted Loom: Mind in the Universe, de Robert Jastrow, página 114. 
Obviamente, Lucy, assim como o Australopíthecus e outros, também era simplesmente um macaco antes de ser extinto.


Uma Dúvida

Há um fóssil, descoberto em 1894 pelo paleontólogo holandês Eugène Dubois, chamado de Homo erectushomem ereto - que até hoje não se sabe se era humano ou macaco. 
Alguns cientistas preferem dizer que ele foi um "homem-macaco" que viveu entre 1,8 milhões e 300 mil anos atrás. Outros preferem classificá-lo como macaco e ainda outros como um ser humano. 
Realmente o tamanho e o formato de seu cérebro enquadram-se no âmbito menor do homem moderno, como os pigmeus 'Mbuti', que não alcançam 1,50 metros. 
A Encyclopædia Britannica disse a respeito dos ossos dos membros descobertos dele que "até agora não podem ser distinguidos dos do H[omo] sapiens - ou o homem atual". - Encyclopædia Britannica, 1976, Macropædia, Vol. 8, página 1032 
Mas a dúvida não constitui motivo para colocá-lo como sendo "homem-macaco" uma vez que não é um "elo" e também não tem qualquer ligação com os alistados na teórica "árvore". 
Assim, caso for descoberto mais tarde, o "homo erectus" será então simplesmente um macaco extinto ou então somente um de um ramo da família humana que desapareceu.


Conclusão
Vimos com efeito e nas palavras dos próprios evolucionistas que os tais "homens-macacos", simples figuras decorativas de revistas científicas, nunca existiram. 
Ou eram macacos ou então eram fraudes. Mas então você poderia perguntar: "Por que então ainda insistem em apresentá-los como se tivessem realmente existido, até mesmo aqueles que já foram considerados como macacos?
Realmente não é difícil de se encontrar sites, livros ou revistas científicas que ainda falem nos "homens-macacos" ou que apresentam novos "homens-macacos". Por exemplo, o paleontologista americano John Hawks, em sua nova "árvore genealógica", atendendo a nova tendência de separar em duas "linhas evolutivas" (uma para macacos e outra para humanos) alista os novos "elos": "homo Naledi", o "Homo Floresiensis" e mais algumas "novas descobertas" na sua hipotética "linha evolutiva humana", classificando-os de "homens-macacos". 
A resposta é simples: Tais cientistas vivem disso. O seu sustento vem disso e, na medida em que vão explorando a curiosidade humana para o assunto conseguem notoriedade... até serem substituídos ou suplantados por outros. 
De maneira que há uma separação entre os humanos e os macacos, sendo seres totalmente diferentes entre si. Não há mais o que se possa fazer para provar que somos "parentes", "descendentes" ou "ligações". Simplesmente não o somos.
O que dizer então dos antigos fósseis, como o do "Homem de Neanderthal", bem idêntico ao dos humanos atuais, embora apresentado como sendo "homem-macaco"? É o que veremos na parte 4 deste assunto. 



Outras partes desse assunto: