terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Um "Cerco De Jericó" Diferente

Um "Cerco De Jericó" Diferente

"Cerco de Jericó" em Taubaté. Um costume religioso polonês criado 
para "combater o comunismo" passou, no Brasil,  a ser Show 
de música com oportunidades eleitoreiras.



O Que É?
Muitas pessoas, aqui no Brasil, participam de um culto na Igreja Católica chamado "Cerco de Jericó". Durante 7 dias seguidos (em Taubaté no ano de 2016 foi entre 5 e 11 de janeiro), junta-se uma multidão para ficar cantando e repetindo "rosários" (ou "terços") durante horas à fio. Com qual objetivo? 
Segundo o entendimento geral da ocasião é para "derrubar  muralhas (as dificuldades)" e "libertar dos males". Enfim, a explicação que dão é a mesma de todos os eventos religiosos: "aproximar o homem de Deus". E dizem que o evento "é baseado na Bíblia".
Imagina-se que, como os Israelitas derrubaram as muralhas de Jericó, após um cerco de 7 dias, também pode-se fazer o mesmo com os problemas do dia a dia atual, pelo simples fato de se repetir as rezas tradicionais do catolicismo dentro de uma multidão reunida.
Mas de onde veio tal costume? Será que veio do cristianismo? Tem ele, como é observado hoje, alguma coisa à ver com o verdadeiro cerco de Jericó descrito na Bíblia? 


Oriundo da Política e do Patriotismo Polonês
O costume é relativamente novo se comparado à idade do catolicismo. Teve início quando o papa João Paulo II decidiu visitar a Polônia, sua terra natal., em maio de 1979. Preparou-se aquilo que seria o primeiro "Congresso do Rosário", o povo deveria rezar seguidamente, durante 7 dias, diante do "santíssimo exposto", para antecipar  a visita do papa. 
João Paulo segundo era adepto das horas intermináveis de repetições de mantras católicos e até tentou (sem sucesso) adicionar mais cinco 'aves-marias' nas séries de dez do 'terço'. Com a sua visita à Polônia ele esperava que o novo "Congresso do Rosário" se estabelecesse. Na época o comunismo dominava e a intenção do papa era que a Polônia "se livrasse do comunismo", por observar o Congresso. 


Ganhou o Nome Por Motivo Político
Pouco antes da visita do papa à Polônia, no mosteiro Jasna Gora, houve uma discussão à respeito da palavra "congresso". Aparentemente essa palavra não agradava os católicos simpatizantes do ocidente, já que poderiam associá-la aos "congressos" políticos comunistas. Decidiram então dar-lhe o nome de "Cerco de Jericó". Só então começaram a fazer associação deste evento com o que aconteceu nos dias do personagem bíblico Josué.  
Também foi decidido nesta reunião que a semana do 'Cerco', "ordenada oralmente pela 'Rainha do Céu'", fosse em abril, uma semana antes da chegada do Papa. 


A Motivação Inicial Esquecida 
Da Polônia o costume, já com o 'nome oficial' de Cerco de Jericó, se espalhou para outras partes do mundo. O que ocasionou essa expansão foi o atentado, também por motivos políticos, que o papa João paulo II sofreu me maio de 1981.   
Ao se recuperar ele disse que "o rosário (terço), tem poder de exorcismo". Imaginou que, se "o rosário o "livrou da morte", este deveria ser levado ao resto do mundo. “Ide ao Canadá, aos Estados Unidos, à Inglaterra e à Alemanha para salvar o que ainda pode ser salvo.”  - disse João Paulo II atribuindo estas palavras à "Rainha do Santíssimo Rosário" por ela ter "vencido satanás". 
Anos mais tarde, em 1989, o comunismo realmente caiu, mas não por causa das rezas católicas e sim por motivos financeiros e políticos dentro  da antiga URSS, onde praticamente não existia o catolicismo tradicional.  E o próprio João Paulo II faleceu em 2005 em meio à uma enxurrada de rezas do "rosário" pelo seu restabelecimento. 


Como É Observado Hoje? 
Nos dias atuais aqueles que participam do "Cerco de Jericó', dificilmente imaginam que seu início  foi motivado por questões políticas do século passado. 
No Brasil o culto ganhou aspecto de show onde há, não só repetições de rezas, mas também músicas "inéditas". Padres costumam usar a ocasião para lançarem CDs e políticos comparecem  para  promoverem - não raro com a ajuda do celebrante - suas campanhas eleitorais. 
Assim, o "Cerco de Jericó", hoje, nada mais é do que um pacote de missas demoradas, não muito diferente das que acontecem, mas com muito mais ingredientes... inclusive políticos. 


A foto á esquerda mostra uma panfletagem na internet de campanha política de 2014, de um vereador de Taubaté, que suou como 'pano de fundo', o evento do Cerco de Jericó.






Nada a Ver Com o Cerco de Jericó Bíblico 
Jericó, uma cidade cananeia, foi a primeira cidade a ser conquistada pelo povo hebreu após seus 40 anos de peregrinação pelo deserto, uns 1.500 anos AC.  
Queira ler em sua Bíblia, a história do cerco que Josué fez às muralhas da cidade  (Josué 6:2-26), fazendo ecoar trombetas por 7 dias em volta delas até que caíssem. Você vai perceber algo interessante ao focalizar no relato dois pontos importantes: 

1 - Josué ordenou para ficar longe das coisas devotadas à destruição (Josué 6:18). Jericó inteira, com todos dentro, incluindo os animais, foi devotada à destruição.

2 - Raabe, um prostituta cananeia, residente em Jericó e sua família, foram salvos por ela ter demonstrado bondade, aos esconder os espiões de Josué (Josué 6:17). A casa onde eles estava escondidos não foi demolida nem milagrosamente e nem pelos israelitas.

Podemos ver claramente que o cerco de Jericó bíblico não foi igual, nem em propósito e nem em consistência, ao que se ritualiza hoje.    
Hoje os fieis católicos pensam que "estão cercados" pelo inimigo e que "precisam derrubar as muralhas para se livrarem". Mas o verdadeiro cerco de Jericó da Bíblia  foi o contrário disso. Foram os israelitas que cercaram o inimigo e o destruíram, não permitindo que escapassem, com exceção de uma só família. 
Além disso o cerco bíblico verdadeiro durou 7 dias ininterruptos e o de hoje dura algumas horas do dia apenas.


Generalização que Desensina 
De maneira que o que a Igreja diz sobre esse assunto nada tem a ver com a verdade dos fatos. Mas a generalização de suas explicações  transforma diferentes lições bíblicas em 'coisas iguais'. 
Ou seja: Como os católicos não leem a Bíblia, qualquer passagem contida nela é "explicada"  pelos padres contendo uma forma geral, com o mesmo significado e culminando com a mesma máxima: "faça o bem para ir para o céu." No cerco de Jericó verdadeiro não houve nada disso.
E com o Cerco de Jericó atual é a mesma coisa. Não lendo essa passagem durante a cerimônia e "explicando-a" em termos genéricos, usam-na para dizerem as mesmas coisas que sempre dizem de qualquer outra passagem. 

Mas, confira por você mesmo, em sua Bíblia e verá a diferença! 


Publicado do Grupo Taubaté - SP Aqui



domingo, 24 de janeiro de 2016

Padre - Um Título Travestido no Paganismo

Padre - Um Título 
Travestido no Paganismo
O Colarinho "Romano". Por que usá-lo?

Ao avistar alguém vestido de batina e usando um colarinho típico, todos dizem: "Ali está um padre"! Mas o que é um "Padre"? Vamos examinar esse título e suas roupas para sabermos se são cristãos ou pagãos.

Publicado no Grupo Taubaté - SP aqui!

O Colarinho "Romano". 
Não se sabe ao certo quando surgiu, mas foi entre o início do Séc. 19 e o final do Séc 20. Sua finalidade é simplesmente distinguir o sacerdote na população. Já foi alvo de diversas críticas principalmente dentro da Igreja Católica. Por exemplo, um clérigo na Grã-Bretanha classificou o colarinho romano  de “basicamente não cristã
Outro exemplo: escrevendo na revista  Theology, Martin Down, vigário do Condado de Lincoln, explica: “A roupa clerical pode  ser uma verdadeira barreira à comunicação entre o clero e os leigos.”  Quanto ao “colarinho  de padre”, o clérigo Down escreve: “Visto que ele usa um colarinho peculiar, o que o clérigo  tem a dizer não é encarado como sendo do domínio da conversação comum realística e  se torna, como ele, parte de algum outro mundo irreal no qual só o clérigo habita.”
Mas, diferentemente desses homens os Apóstolos e primitivos cristãos não usavam roupas distintivas para se destacarem no meio do povo.

Um Título Hierárquico 
O que dizer do título "Padre"? O titulo "Padre" (que significa meramente "pai" em italiano) não era usado, de modo oficial antes da 2ª metade do Século 19. também não se sabe ao certo a data exata em que começou a ser usado. Só se sabe que tratava-se de um "costume popular irlandês" surgido pouco antes. 
A respeito do uso do termo “Pai” na cristandade atualmente, a obra The Oxford Dictionary of the Christian Church declara: “Na Inglaterra . . . todos os sacerdotes católico-romanos . . . são agora chamados de ‘Padre’, costume introduzido aparentemente da Irlanda na última metade do século dezenove. Também veio a ficar bem em voga entre os anglo-católicos. No continente, outros termos são usados para o clero secular.” 

Depois do termo ter se tornado popular na Inglaterra, se espalhou pela Europa. Nunca, porém se tornou "oficial" do ponto de vista do clero papal, que simplesmente endossou o costume, sem questioná-lo. 
O título chegou na América somente no início do Xéc XX, mas se tornou popular mesmo só a partir dos anos 60. A New Catholic Encyclopedia fala do uso do termo nos Estados Unidos somente a partir dos anos 60. 
Assim, o semanário jesuíta, América, de 20 de setembro de 1969, continha um artigo intitulado: “Em Memória do Padre Gardiner” e em outro artigo mencionava mais de vinte diferentes sacerdotes cujos nomes todos começavam com a inicial “P.”, abreviação do título “Padre”. 
Antes disso, os prelados eram chamados de "sacerdotes", "freis", "clérigos", ou então de "irmãos". Por exemplo: José de Anchieta, do Séc.16, era chamado de "Frei". Somente depois da popularização termo "padre" na Europa , é que foi modificado pela Igreja Católica portuguesa para "Padre Anchieta". 
É importante notar que o título "Padre" foi traduzido para o inglês como "Father", embora no países de língua portuguesa tenha permanecido como "Padre" e não traduzido por "Pai", embora o significado seja o mesmo.

Travestidos no Paganismo Mundano
Já vimos, no topo desta matéria que o "colarinho romano" é um mero distintivo do título "Padre" e que, segundo um clérigo católico "não é cristão". Mas, se não é cristão, de onde veio tal título e de onde vieram suas vestimentas distintivas? 
A inteira vestimenta do sacerdote nada tem de cristã. Ela é uma imitação das coisas oriundas do paganismo mundano. 
Então por que eles se vestem assim? Para elevarem-se ainda mais acima do povo comum. 
Desde o final do Séc. XIX, os sacerdotes tem adotado, por puro capricho, uma vestimenta diferente, usualmente preta (mas que pode ser de outras cores, conforme o "posto" ou a ordem religiosa), chamada "batina". Ademais, tem-se adornado com todo tipo de insígnias imponentes, além de coroas, cruzes e mitras. 
É algo semelhante às hierarquias militar, nobre e política. Fontes católicas admitem que tais vestimentas se baseiam "nos antigos romanos" e não nos cristãos. O Papa, por exemplo, também é chamado de "Sumo Pontífice", cargo que era ocupado somente pelos imperadores romanos e pelos chefes do Zoroastrismo , uma religião pagã da antiga Pérsia. 
Além disso, os membros do clero adotaram para si mesmos títulos de apoio. As pessoas tem que se referir à eles  chamando-os, “Santo Padre”, “Reverendo”, “Reverendíssimo”, “Vossa Excelência Reverendíssima” e “Vossa Eminência”, semelhante aos  políticos comuns do mundo. Isso tudo contribui para ‘seu erguimento acima de todos’. 

Não Iguais aos Cristãos
A foto ao lado é do "Papa" ("Paizinho" em italiano) Pio XII, em 1939. Ele era carregado em um trono, como um rei, totalmente paramentado e erguido acima de todos. Faça uma comparação: Foi Jesus ou qualquer dos apóstolos tratados desta maneira? Não. Jesus e seus seguidores não vestiam-se de modo a destacarem-se. Vestiam-se como o povo comum. E também não eram tratados por títulos honrosos. 

A respeito do título "Pai" ("Padre" em italiano) Jesus ensinou o seguinte: “Não chameis a ninguém na terra de vosso pai.” (Mateus 23:9). Tal conselho se aplica à, não só ao título "Pai", que obviamente já era usado por alguns naquele tempo mas também à qualquer outro título adotado para se destacar religiosamente. 
Similarmente, disse Eliú, ao repreender os consoladores hipócritas de Jó: “Por favor, não mostre eu parcialidade para com um homem; e não darei título a um homem terreno.” — Jó 32:21
Veja o que diz Mateus 23:1,11, com respeito ao título religioso e às vestimenta e os hábitos sacerdotal. 

Rupa e Hábitos Previstos e Condenados
Confira o que já foi profetizado com respeito à eles: "Fazem todas as suas obras para serem observados pelos homens; pois ampliam as suas caixinhas [com textos], que usam como proteção, e alargam as orlas [de suas vestes].  Gostam dos lugares mais destacados nas refeições noturnas e dos primeiros assentos nas sinagogas, e dos cumprimentos nas feiras". (Mateus 23:5-7). 
De fato, os sacerdotes religiosos estão muito distantes do verdadeiro cristianismo, até mesmo no modo em que se vestem e como preferem ser tratados. 

A Argumentação "Profissional" Católica 
Visto que não há respaldo bíblico para o uso de roupas distintivas por parte dos sacerdotes, como é que eles as justificam? 
De um modo geral, a maioria dos padres reconhece que a batina é "um distintivo", que o identifica entre as pessoas. O Padre Marcelo Rossi, por exemplo, vai além e diz que "a batina impõe respeito". O Padre Paulo Ricardo diz que "o presbítero deve ser reconhecido... também pelo seu modo de vestir". 
Não podendo citar a Bíblia como base, os padres citam o Código de Direito Canônico (Cân 284) que manda que os sacerdotes usem "hábito eclesiástico" que esteja de acordo, entre outras coisas, com "os costumes locais". Comentando o Código Canônico para os trajes sacerdotais, "Dom" Lucas Moreira Neves publicou em 1987 uma norma que diz: "Usem os clérigos um traje eclesiástico digno e simples, de preferência, o clergyman ou batina." 
Mas o Código Canônico não é baseado na Bíblia. De modo que pode ser considerado somente um livro de normas elaboradas por homens comuns como qualquer outro. A fonte não é bíblica. 

A Argumentação dos Leigos Católicos
Apesar de dizerem que não se pode dizer, ou interpretar nada que não tenha sido antes interpretada pela Igreja (porque, segundo eles a interpretação fora da Igreja é "coisa de herege") os leigos católicos lotam as redes sociais com livres interpretações de textos bíblicos a respeito de qualquer assunto que é proposto. 
E a igreja que dizem representar não os endossa mas também não os desestimula. Ela, como sempre, fica observando  em silêncio. E é um silêncio ambíguo, que dá margem à livre interpretação, de apoio ou não, às discussões. 
É correto esse comportamento? Não, pois a Igreja não fornece suporte aos seus próprios defensores. Ademais suspeita-se, inclusive que alguns padres frequentem essas discussões, através de "fakes" (perfis falsos) para debaterem sobre a questão procurando alguma "justificativa lógica". Isso evita que a Igreja seja responsabilizada por algum argumento errado que possam dizer. 

A Persistência no Erro
Assim, no que diz respeito às vestimentas dos sacerdotes, por exemplo, os leigos (ou os padres fakes) já tentaram usar Êxodo 28:2-4, onde " a Lei Mosaica pede para que se faça "vestes sagradas para Aarão e para a sua descendência" para justificarem o uso da batina pelos padre. O curioso é o texto mencionar a "descendência" do sacerdote e os padres não poderem se casar.
Essa passagem bíblica é uma justificativa valida? Não. A mesma passagem também diz para que se faça um "turbante" (Versículo 4). Se fosse para cumprir essa determinação bíblica, os padres deveriam usar turbantes e terem filhos também. 
Infelizmente, apesar desse argumento ser fraco e facilmente rebatido, alguns defensores das "roupas clericais" continuam usando-o em novas discussões esperando não serem rebatidos. Eles persistem no erro.

Texto Pescado e Fora do Contexto
É costume, tanto de padres como de leigos, 'pescarem' textos e citarem-no, dando-lhe um novo sentido (por interpretação) fora do contexto em que se encontram, na tentativa de apoiarem-se em alguma causa. Sempre falham. 
Pois a mesma Lei Mosaica que ordena o feitio de vestes sagradas para o sacerdócio aarônico (e que também ordena que tais vestes sejam feitas de "ouro, púrpura, violeta e escarlate, carmesim e linho fino" [Êxodo 28:6]) também ordena o "sacrifício de animais" (Levítico 1:1:17). Assim não é lógico que peguem um único texto de uma Lei e o apliquem sem aplicar o restante da Lei, caso contrário teriam que, entre outras muitas coisas da lei Mosaica,  sacrificar animais nas missas. 
Por que então, já que justifica-se o traje atual pela Lei Mosaica, não se cumpre a Lei Mosaica por inteiro? A Igreja não se envolve de forma oficial nessa discussão, pois o aprofundamento dela leva-a à uma apologia ao judaísmo e não ao catolicismo. E o catolicismo ironicamente, mesmo citando a Bíblia judaica para si, é anti-semita (O exercito nazista, por exemplo, era oficialmente católico)

Outro Argumento Caso este Falhe...
As vezes, rebatidos no argumento acima, procura-se justificar as vestes sacerdotais pela "túnica" de Jesus, que era "sem costura" e consistia em "uma só peça" (João 19:23). 
Mas o que teria uma coisa a ver com a outra? A túnica é a roupa de baixo, que ficava sob aquelas que foram feitas em "quatro partes" (depois divididas sendo uma parte  para cada soldado). E a única referência bíblica à esta roupa é feita somente neste texto em cumprimento ao que foi escrito em Salmos 21:19. Não se atribui nela nenhum caráter especial ou que deveria ser adotada pelos cristãos como um "distintivo".
A Igreja também não se aprofunda de forma oficial, nesta - assim como também em nenhuma outra - livre interpretação da Bíblia. Do contrário corre o risco de perder credibilidade por parte de quem usa um mínimo de discernimento.  Mas ela espera que alguns aceitem, de alguma forma, o que diz. 
Sem dúvida aqueles que argumentam à favor das vestes sacerdotais o fazem por conta e risco, pois não dispõe do apoio nem da própria Igreja que defendem.  E correm o risco de serem tachados de "hereges" já que estão publicando coisas "fora do catecismo" e "fora da Igreja", caso tais argumentos, feitos em nome da Igreja cheguem até ela... de forma oficial. 

Publicado no Grupo Taubaté - SP aqui.




quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Esperam que Você Não Pense Nisso!

Esperam que Você Não Pense Nisso!

A conta de luz dos taubateanos, assim como de quase todo
o Estado de São Paulo é um assalto, no mais claro sentido
do que essa palavra significa. Postagem no grupo, atualizada,
do dia 8 de janeiro de 2015 aqui!



O equivocado nome "Contribuição" de Iluminação Pública (CIP, que deveria se chamar "Confisco para a Iluminação Pública"), nada mais é do que uma esperta renomeação da TIP (Taxa de Iluminação Pública). A TIP está sendo reaparecendo novamente, agora sob outro nome.
Pensou-se em colocar o nome de "imposto", o que pegaria muito mal devido ao já enorme montante de impostos que os brasileiros pagam. Mas é um 'confisco' porque, queira você ou não, já vem descontado na sua conta de luz.

Confisco Duplicado
Esta história é antiga. Vem desde a década de 80, quando a TIP foi tentada com base no Art. 145, Inc. III da CF e no Art. 77 do CTN (verifique por si mesmo, na Internet, o que estes artigos dizem) pelos municípios. Tem inúmeros lances jurídicos e a briga continua até hoje. 
Do ponto de vista jurídico, e principalmente tributário, o que está sendo feito (a cobrança da CIP) é inconstitucional, mas vamos simplificar e ir direto aos pontos principais:

Quando você recebe hoje a sua conta de luz, o custo da iluminação pública já está embutido no total. Mas certamente você, que como todo mundo só olha o total à pagar já se esqueceu - ou nem sabia - que desde muitos anos atrás, já vem pagando pela iluminação pública.
Pagar pela iluminação pública é correto? Sim. Mas você já paga... à muito tempo.
O que não é correto é esse mesmo imposto ser duplicado na mesma conta, rebatizado e vindo de um projeto já rejeitado que tinha outro nome, mas mantendo sua essência, evocando-se desta vez, o Art. 149 - A da CF. ao invés dos artigos anteriores supra-citados.
E é justamente nesse ponto de vista jurídico que as autoridades municipais - principalmente aqueles que querem o seu voto nas próximas eleições - não querem que você pense.

Ou seja: A desculpa de que a prefeitura "
não tem dinheiro" para pagar não corresponde aos fatos, pois o povo, já sugado em seu parco dinheirinho, já lhe fornece a "grana" para pagar a tal da CIP... a
 não ser, é claro, que esta verba arrecadada esteja sendo usada em outras atividades.
É por isso que alguns políticos, quando vão "explicar" por que você que vai ter que pagar a conta, alegam em termos "técnicos" (mas que de técnicos não tem nada), que "a Prefeitura não tem dinheiro". Naturalmente esperam que você não entre muito em detalhes. Se você persistir em perguntar, vai ficar falando sozinho.

O Povo Que Se Exploda!
Na prática essa cobrança foi 'pontual' (cada cidade podia resolver se cobrava ou não a taxa) e algumas prefeituras, como a de Piracicaba por exemplo, não estão nem criando caso em torno disso. Estão rejeitando categoricamente esse imposto duplicado (talvez os políticos de lá tenham um mínimo de vergonha). Estão assumindo tudo, já que não é nenhum gasto novo para o qual já tem dinheiro em caixa.
Além disso, os especialistas jurídicos conseguem ver que esse imposto está fadado a ser relegado do ordenamento jurídico pelo Supremo Tribunal Federal, mais tarde, assim como aconteceu com a TIP e assim que a situação política permitir.

Todavia não é o que acontece com outras Prefeituras, como a de Taubaté por exemplo, que aprovou sem demora esse imposto, atropelando inclusive o proceder correto do trâmite (não fizeram audiência pública). E os motivos da cobrança "precipitada" (segundo o Vereador "Digão" - PSDB - que votou contra) ficaram na imaginação popular. Rumores dizem que os dez vereadores que votaram à favor da cobrança da taxa se reuniram com o prefeito um dia antes. O que aconteceu nessa "reunião" ninguém sabe, mas com certeza os Vereadores saíram ganhando algo para votarem em um projeto tão avesso à vontade popular. E são eles: Graça, João Vidal, Joffre Neto, Maria Gorete, Luizinho Da Farmácia Soares, Neneca, Diego Fonseca, Paulo Miranda, Nunes Coelho e Jeferson Campos.
A Vereadora Pollyana Gama (PPS), que votou contra, até disse que a Prefeitura deveria fazer como outras cidades fizeram (que não aprovaram a taxa). isso dá a entender que a Prefeitura não precisa do dinheiro.
Ironicamente, um dos vereadores (Joffre Neto) votou A FAVOR da cobrança, mesmo chamando de "GOLPE CONTRA O POVO" (veja foto abaixo):

Print da página de Joffre Neto, de 9 de janeiro de 2025. Ele é do
mesmo partido do "Digão" (PSDB) que votou contra. Interesse do
partido ou interesse particular? Esse político foi banido do
grupo Taubaté - SP, conforme pode-se ver nos comentários.


Por que agiram assim? Por que políticos de partidos antagônicos do governo votaram a favor do projeto governamental? Ficou mais estranho ainda quando os vereadores do PT (Salvador e Vera Saba) votaram contra!
É lógico que os motivos verdadeiros não serão expostos ao público, a menos que se instaure uma CPI. Evidentemente agiram de acordo com interesses imediatos próprios. Nenhum político age perdendo politicamente de uma forma tão temerária e apressada assim sem compensação. E se a compensação vem... O povo que se exploda! 

Mas isso é um assunto à parte... para uma próxima postagem.


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

As Trevas Venceram

As Trevas Venceram
O que era um lugar alegre se transformou em escombro graças 
à alardeada "benção evangélica". Publicado aqui no Grupo em 18/02/2014


A ex Padaria Monção, na rua Domingues Ribas com a Av. Monteiro Lobato. Depois de mais de 20 anos servindo um ótimo pão e outros produtos de padaria, sendo também parada obrigatória, não só para o pessoal da monção, mas também para muitas outras pessoas que gostavam de ouvir música ao vivo bebendo uma cerveja gelada, está abandonada à uns 5 anos. Era um local alegre até seu dono querer se aposentar e colocar o local à venda.

Mudança e Retrocesso
A alegria porém durou pouco.

A pessoa que comprou o estabelecimento, seguindo a sua orientação religiosa fanática (evangélica) retirou o som, a cerveja, o cigarro e outros produtos da prateleira porque eram, segundo ele me disse, "coisa do diabo". De agora em diante ele "só venderia pão e leite" dizendo que "Jesus abençoaria e multiplicaria suas vendas já que ele livrou o local dos produtos das trevas". E quanto àqueles fregueses que não voltaram mais? "São seres das trevas" foi a resposta.
Com isso ele se livrou também de todos os fregueses. Na falta de mercadorias ninguém entrava mais lá... Nem mesmo os "evangélicos" de sua própria igreja.

Foi apenas uma questão de tempo o fechamento do lugar.

Hoje o local é, graças à esse pensamento mesquinho e retrógrado dos fanáticos religiosos, dormitório de vagabundos (veja detalhe à esquerda da foto). Por dentro também, graças ao abandono, pode estar sendo morada de ratos, calangos e pernilongos, entre outros "
seres das trevas", justamente aqueles que o hipócrita (que queria mesmo era ficar rico vendendo pão e leite em uma padaria) queria afugentar. É de se pensar quem é realmente o "ser das trevas" nesse caso.

A Hipocrisia do Mau Negócio
Pior que essa atitude, dita "abençoada", foi tomada em outros estabelecimentos comerciais da cidade - incluindo escolas infantis - adquiridos por religiosos, fazendo com que fossem fechadas, abandonadas ou vendidas, colocando fim no que era bom.

Eles querem misturar negócios - muitas vezes maus e obscuros negócios - com religião, esperando os mesmos "milagres" que esperam nos cultos. Como esse tipo de intervenção divina não existe, quebram a cara e ainda escutam do "pastor" que " a culpa foi deles por não terem fé"
Acordem hipócritas. Deus não abençoa ganância.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Empresa Medieval

Empresa Medieval
Os escritórios da Telefónica - uma empresa espanhola de telefonia. 
O que era para ser modernidade crescente, conforme anunciado 
exaustivamente por um robô quando você liga para eles, está sempre 
complicando a sua vida, oferecendo serviços cada vez piores e mais caros.
Ela chegou a ser multada na Europa por "danificar os consumidores espanhóis".
Matéria publica no grupo em 27/01/2014 aqui


A VENDA
Na hora de oferecer os seus serviços ela é rápida. Diz ter o melhor serviço do país e oferece atrativos descontos e pacotes em seu famoso "
trio" (telefone/Internet/TV). Para adquirir os seus serviços o cliente não precisa esperar muito e o contrato pode ser feito em questão de minutos.


A INSTALAÇÃO
Mas a alegria da compra dura pouco. Os constrangimentos começam já na instalação, que pode levar dias a mais do combinado. Os instaladores costumam chegar sem agendamento ou aviso prévio e, se não encontram ninguém na casa, simplesmente vão embora e você terá de ligar para a central pra e pedir 'outra' instalação (e o atendimento deles é aquela 'beleza'. Dele falaremos daqui a pouco).
Uma vez que os instaladores começam os serviços, pode dizer adeus à algumas telhas. Você vai ter mandar consertar as goteiras depois. Além disso, eles não passam segurança, confiança e não fornecem explicação alguma sobre o equipamento. Alguns chegam até a pedir dinheiro pelo serviço, se notarem que o cliente não sabe que tudo tem que ser gratuito.

A MANUTENÇÃO
Equipamento instalado e pronto para uso? Negativo. Os instaladores, na pressa de irem embora, não fazem as configurações e verificações necessárias e normalmente você nota os primeiros defeitos assim que começa a usar. Alguns canais assinados não estão no ar ou o acesso a Internet não está legal. E a partir daí que o verdadeiro pesadelo começa: A hora de ligar para a Central de Atendimento.
Quem primeiro te atende é um robô - (uma voz eletrônica) que não resolve nenhum dos problemas que possa acontecer, mas que te faz perder um tempão, com protocolos inúteis e mais ofertas de pacotes até te passar para um atendente de verdade que, em quase todos os casos não te atende.
Você fica ouvindo uma musica de fundo por um tempão e depois a ligação cai.
Quando você dá sorte de ser atendido o resultado, depois de muita enrolação e mais ofertas é a marcação de um dia para que um "técnico" vá te visitar. Daí o que acontece já está escrito no subtítulo "A Instalação".

CONCLUSÃO:
Daí, você, fulo da vida vai fazer uma investigação sobre essa empresa, na Internet.
E basta ver os dados da empresa para se ter uma ideia da porcaria que ela é.
E o pior é que não nos resta muitas opções. O governo Lula só nos ofereceu ela.
Opera no Brasil desde 2003, mas segundo o Procon do estado de São Paulo, a Telefônica liderou o ranking de empresas mais reclamadas em 1998, 1999, 2000 e 2001. Liderou também em 2006, 2007 e 2008 a lista das empresas com mais reclamações fundamentadas.
De todas as empresas listadas pelo Procon, é a que menos respondeu reclamações de seus clientes nesse período. Em 2009, voltou a liderar a lista, com 300% a mais de reclamações que no ano anterior, sendo 37% de todas as reclamações fundamentadas feitas no Procon paulista.
Era como se a empresa tivesse esquecido que estava no país. O que foi feito? Nada. A empresa 'molha a mão' dos políticos para que nada seja feito.
Contudo a coisa chegou ao absurdo. Era preciso realmente fazer algo. Assim, como 'castigo' a Anatel a chegou a proibir a empresa de vender banda larga depois de uma série de interrupções no serviço Speedy. E só. 
Segundo Plínio de Aguiar Júnior, conselheiro da Anatel, "a Telefônica não tinha domínio técnico-operacional suficiente para controlar o sistema de banda larga".
No site de reclamações contra serviços e empresas Reclame Aqui, o produto Telefônica Speedy recebeu a classificação de empresa não recomendada em 2009.

Até o começo de 2014, em Taubaté,  a Telefónica, que hoje adota o nome o nome de "Vivo" (numa tentativa de desvincular seu nome de tanta incompetência) ainda mantinha um escritório para reclamações, que vivia lotado, no prédio da rua Anízio Ortiz Monteiro. Agora nem isso. E também mantém um "site" onde alega "resolver as coisas", mas que as próprias pessoas das revendedoras autorizadas não conseguem resolver nada.

Pelo visto o negócio deles é vender...botar pra funcionar que é bom... "negativo"!
E a coisa não mudou. Eles não estão nem aí e parecem saber e querer que a empresa seja ruim mesmo, desde que a grana continue entrando.
É ou não é uma empresa medieval, funcionando em pleno século XXI?

sábado, 9 de janeiro de 2016

Taubaté Porca!

Taubaté Porca!
Coletores de lixo. Poucos são esses heróis em sua injusta luta contra porcos de Taubaté, 
mal pagos e não reconhecidos pelo povo porco. Matéria publicada no grupo aqui em 07/01/2014


Lixo - Material de Campanha
Basta digitar "Taubaté" em qualquer site de busca para ver que a maior parte das imagens que aparecem é sobre o lixo que infesta praticamente a cidade inteira.
Pior ainda, se você digitar "lixo em Taubaté" vai ver fotos de políticos ao lado de montanhas de lixo, fazendo demagogia. Ao abrir as fotos vai ler os discursos demagogos podemos vê-los, falando de "
mudanças" e de que "precisamos fazer alguma coisa". E algumas dessas imagens já estão postadas, repetidamente, à vários anos, sempre nas épocas das campanhas eleitorais.
Se você for ao local da foto verá a mesma montanha de lixo - talvez maior - mas o político já não estará mais lá. Certamente estará em outro local fazendo demagogias sobre lixo em outros setores.

O Problema e a Solução

O problema do excesso de lixo em Taubaté é simples: Uma grande porcentagem (não se sabe quanto) do povo são como "porcos" mas o serviço de coleta da Prefeitura ainda mantém a mesma estrutura que tinha no início dos anos 80 do século passado, quando o povo era 3 vezes menor. Ou seja, o povo, sempre crescente em número (e em número de "porcos") vai continuar jogando lixo na rua, nos terremos, na casa do vizinho, etc e o serviço de coleta não vai conseguir limpar tudo. A solução é igualmente simples: Basta aumentar a estrutura do serviço de limpeza. Mas dessa solução nenhum político quer falar.

Consequências 

Então, como isso não vai ser solucionado é melhor a parte do povo (que é limpo) de Taubaté ir se acostumando porque o lixo vai continuar crescendo. E os políticos vão continuar fazendo demagogias sobre ele, para angariarem votos - e não se fará absolutamente nada para melhorar as coisas. Nada vai mudar!

Demagogia Também é Lixo

Foi-se o tempo da Taubaté mais limpa. Foi-se o tempo em que o povo tinha vergonha na cara ao jogarem lixo pelas ruas. Foi-se o tempo em que os políticos não precisavam fazer demagogia sobre o lixo (embora fizessem por outros motivos). Agora o que fazem só aumenta o lixo. Demagogia também é lixo. E se demagogia também é lixo, então todo político é um "porco". E ele vive a chafurdar no lixo do qual extrai sua carreira.
Pensa que político vai solucionar o problema do lixo? Não. Se ele assim o fizer não terá mais material de campanha.


Saudemos a Taubaté Porca! Porque ela é tudo o que temos agora... antes de piorar!


Acyr Campos Filho


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Mein Kampf no Brasil Pra Quê?

Mein Kampf no Brasil 
Pra Quê?
Capa da edição da editora Edipro do livro Mein Kampf, com previsão
de lançamento no Brasil, em janeiro de 2015



A Porcaria Voltou!
Depois que caiu no domínio público, o livro de Adolf Hitler está sendo produzido, não só na Alemanha, mas, às pencas, em muitos outros países, notadamente naqueles que seriam destroçados caso o nazismo tivesse dominado o mundo como pretendia. 
Em Portugal por exemplo, um país onde 10 em cada 10 pessoas tem sobrenome judeu, o livro será produzido porque é “definitivamente e apenas um pedaço da História Mundial, sem capacidade de mobilização extremista”, segundo o Historiador António Costa Pinto, que prefacia uma das edições portuguesas.

O Que É?
O que é o livro Mein kampf ("Minha Luta")? Muito resumidamente é um manifesto político de Hitler que, entre muitas bravatas e exageros egocêntricos (principalmente quando ele relata sua própria vida), conclama, em  'entrelinhas', o povo alemão a acreditar que, sendo "superior", deve aniquilar o povo judeu "inferior" porque este "infecta o mundo". Tal pensamento não encontrou eco nem naquela época e nem mesmo entre os alemães nazistas mais fanáticos. O Holocausto aconteceu mais por força política do que por ideologia. 
O Mein Kampf, "bíblia" do nazismo, só se tornou "Best Seller" porque cada alemão era obrigado à ter um exemplar em casa. Mas assim como os católicos costumam ter a Bíblia aberta em um pedestal mas não a leem, os nazistas também tinham o Mein Kampf no pedestal. Ninguém o lia de verdade. 

Os Mein Kampfs Brasileiros
Aqui no Brasil o livro vai ser lançado por diversas editoras. A tradução mais fiel ao texto original parece ser a da Editora Edipro, que simplesmente pegou uma tradução antiga de Julio de Matos Ibiapina (1890-1947 -  contemporâneo brasileiro de Hitler), adaptou certos termos arcaicos para os dias atuais e confeccionou o livro sem prefácios adicionais, comentários, análises ou notas de rodapé. 
Já outras editoras farão "releituras" do livro. A editora Geração Editorial, por exemplo, vai intercalar uma tradução do texto original (do poeta e tradutor  gaúcho Luis Humberto William Lagos) com comentários particulares (como o do jornalista Luiz Fernando Emediato da própria Geração Editorial) e com análises de antigos especialistas americanos que participaram da edição americana de 1939.  Ou seja: O livro original, de dois volumes, com 720 páginas (que pode ser condensada em menos de 300 páginas com as fontes ttf de hoje) terá mais de mil em algumas edições por aqui. Nada de mais se comparada com a edição portuguesa da IHCM, que terá umas 2 mil páginas.

Um Livro ou Um Enfeite para Estantes?
Naturalmente, assim como aconteceu antes, ninguém vai ler o livro. Ou não vão conseguir ler além de 3 ou 4 páginas... ainda mais sabendo que é tudo mentira! Todavia muita gente vai comprá-lo. Mas comprarão apenas porque é um livro famoso. Servirá de enfeite para prateleiras de escritores, professores, skins heads, etc.
Também surgirão alguns "especialistas". No Brasil tem muito disso. A Bárbara Heliodora, por exemplo, virou "especialista em Shakespeare" só porque fez uma viagem de turismo à  Stratford-upon-Avon, a cidade inglesa onde Shakespeare nasceu e que vive hoje do folclore em torno dele. Não será difícil aparecerem "especialistas brasileiros no austríaco Hitler", cada um bolando as teses mais mirabolantes sobre ele para venderem livros. Nesse país onde a genialidade da pessoa é medida mais pela fama ou pelo montante de dinheiro amealhado do que pelas pesquisas, tal coisa não é difícil.

Pra Quê Comprar o  Livro?
O problema será a reação de alguns 'cabeças de vento', que usarão o livro, não para pesquisa histórica, mas como talismã para cometerem crimes. Talvez apareçam algumas lojas de "judeus" com os vidros quebrados. E no Brasil, apesar de quase tudo mundo ser descendente de judeus, praticamente não existe o judeu típico que o Hitler odiava. Fora isso, o livro é só mais um bom negócio para as editoras.
E pra que comprar o livro? O texto original já está disponível para download na Internet, em praticamente todas as línguas, á mais de 10 anos. e os arquivos vão se multiplicando cada vez mais. 
Verifique nos arquivos deste grupo: Taubaté - SP, para encontrar um E-book (aberto em HTML e lido em PDF), chamado "Mein Kampf - Pt Br - Adolf Hitler", com 291 páginas dos dois volumes completos do livro, inclusive com fotos do autor... gratuitamente! Tente ler algumas páginas à noite... pode ser bom para dar sono!

Acyr Campos Filho

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

PROGRAMA "MAIS MÉDICOS" - Rota de Fuga.... Para Miami

PROGRAMA "MAIS MÉDICOS" 
Rota de Fuga.... Para Miami
Os fujões (casal da esquerda): "Nosotros queremos que el brasileño vano a la mierda!"

Os doentes brasileiros, já pessimamente atendidos pelo Sistema de Saúde dessa 'República do Jeitinho', terão de encarar mais um pontapé quando forem ao médico: Serem 'passagem' na rota de fuga de cubanos para Miami, nos EUA.
Enquanto amargam a febre e a dor ouvindo das autoridades que "vão substituir, em data oportuna os fujões", podem ir lendo notícias (aqui) dos "doutores" indo embora tentando cuidar de 'gringo'... porque cuidar de brasileiro não vale a pena!

"Papai Noel" - Uma Apologia à Mentira

"Papai Noel" - Uma Apologia à Mentira

Papai Noel (Santa Klaus em inglês), como capa da obra 
"Um Conto de Natal" (edição de 1843)  de Charles Dickens, o divulgador
do Natal na América do Norte. Tanto o conto como o personagem são
invenções com o intuito de promoverem o comércio no final de ano. 
Mesmo assim a obra recebeu aval das religiões como sendo "saudável" para
as crianças.

Em janeiro começam a ser desmontadas as árvores de natal e com elas também são encaixotados os bonecos de Papai-Noel, uma figura mítica desenvolvida do folclore em torno de Nicolau (? - 350) Bispo de Mira (hoje Turquia).
Nos dias atuais esse personagem tem sido negligenciados pelas crianças cada vez mais cedo e, não fosse pela persistência desarrazoada dos pais - e dos costumes religiosos - que o imaginam pelo menos como "imaginação inocente", ele já teria desaparecido do imaginário infantil. 

Perpetuação da Mentira
É desarrazoada a atitude dos pais porque, por tradição, promovem sem perceberem uma justificativa para a mentira em seus próprios filhos. 
O Papai Noel é um mito, uma mentira que será mais cedo ou mais tarde percebida pela criança.
Mas, seguindo a tradição dos pais e envoltos pela época festiva, os filhos, mesmo sabendo ser mentira, mantém a tradição e repassam a mentira aos seus próprios filhos mais tarde, perpetuando-a Mesmo alguns psicólogos, obviamente munidos de seus próprios conceitos religiosos e tentando justificar a tradição, dizem que essas histórias e mitos "fazem bem" às crianças por lhes "aguçarem a criatividade". Outros 'especialistas' dizem que "histórias fantasiosas só fazem bem se ficarem no âmbito dos brinquedos das crianças". De maneira que o Papai Noel seria um personagem "real, embora passageiro" na vida delas por pouco tempo.
A hipocrisia de tal conceito se reflete no contraste das teses. Tanto psicólogos, 'especialistas', família e religião advertem as crianças para o perigo do 'pecado da mentira' ao mesmo tempo em que endossam uma mentira como base para o seu desenvolvimento psicológico infantil.
Depois da infância é como se a pessoa tivesse abandonado o "brinquedo". Mas o sentimento de frustração pode ser mais danoso que o percebido pelos pais. A criança aprende a mentir e a lidar com a mentira de forma desonesta.

Os pais que costumam censurar seus filhos quando os pegam mentindo, na adolescência ou na juventude, geralmente não percebem que foram eles mesmos que o ensinaram a mentir quando criança.

Publicada em 4 de janeiro de 2014, no grupo Taubaté - SP, aqui!



Flagrantes:

As igrejas "Evangélicas" também endossam o Natal e seus costumes.
Aqui vemos o enfeite da igreja Ministério Aprisco, em Feira de Santana - BA..
Ao invés de repudiar a tradição pagã e a apologia à mentira, o 'pastor' Alex Cosmo
colocou o Papai Noel junto com Cristo. Foto de 2011


A igreja Católica, que permitiu - e até abençoou - a mentira ruinosado Papai Noel, 
sempre o coloca em destaque  nos seus enfeites natalinos. Aqui vemos um Papai Noel 
enfeitando uma igreja Católica em Shimla, na Índia. Foto de 2014