domingo, 8 de outubro de 2017

As Viagens Missionárias de Pedro - 2ª Parte - Pedro Era "O Chefe" dos Apóstolos?

Representação de Pedro sendo libertado da prisão por um anjo (Atos 12:6-11).
Tudo o  que é narrado na Bíblia sobre Pedro, mesmo aquelas passagens em que ele
erra e é repreendido,  é interpretado pelos católicos como sendo "prova" de sua liderança,
No entanto em parte alguma dos textos que citam Pedro se menciona sua suposta "chefia"
entre os cristãos. Vamos raciocinar aqui sobre algumas dessas passagens.


- Prólogo -
A Igreja Católica "Romana", conforme vimos na 1ª parte dessa matéria, baseia toda a sua fé na suposição de que "Pedro fundou a Igreja Católica em Roma".
Assim é natural que a Igreja Católica também afirme que "Pedro foi o 1º chefe" (muitas vezes chamado também de "Príncipe") dos Apóstolos, sendo portanto "o primeiro Papa".
Seria essa afirmação verdade? Ou tal afirmação, como as outras sobre ele, também é mera interpretação de textos bíblicos? O que realmente a Bíblia fala de Pedro?
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- Cartas Simples De E Para Pessoas Simples -
Vimos ,
na 1ª parte desse assunto, que as cartas de Pedro e Paulo foram escritas para pessoas simples e não para "doutores" e "entendidos". Elas foram escritas para as pessoas do povo que estavam se convertendo ao cristianismo para, entendendo o que Deus requeria delas para a conversão, praticassem o aprendizado a fim de obterem aprovação de Deus.
Naturalmente tais narrativas e conselhos são claros, como que de Pai para filho, e, não sendo complicadas, com palavras ou frases codificadas ou enigmas. Assim, elas não precisam de interpretações de "
especialistas".
Os próprios Apóstolos, que as escreveram eram "
pessoas comuns", do povo, sem nenhuma instrução acadêmica especial (Atos 4:13). Pedro, por exemplo, foi um simples pescador.
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- Complicando O Que É Simples -
Mas a Igreja Católica, que foi formada no início do Séc IV, passou a dizer que "
o povo não pode entender a palavra de Deus". Passou a tomar posse das Escrituras e invalidar sua leitura pelo povo, justamente o contrário do que pretendiam os apóstolos. E passou a interpretar os escritos bíblicos conforme lhe parecesse conivente.

Mateus 16:18, por exemplo é interpretado como uma "prova" de que Jesus "comissionou" Pedro como "o cabeça de sua igreja" lhe dando "a primazia entre os apóstolos".
Caso isso fosse verdade os livros bíblicos, principalmente à partir de Atos, seriam escritos baseando-se nessa suposta "chefia" de Pedro. Mais ainda, as profecias, antes dos Evangelhos, que falam nitidamente de Cristo, também mencionariam o início do "papado" humano á partir de Pedro. Nada disso, porém, está nas Escrituras.
Vamos verificar se tal interpretação corresponde á verdade?

Primeiramente não se acha escrito em parte alguma da Bíblia inteira algo que corrobore a interpretação da Igreja para a suposta "chefia" de Pedro. e nem do aparecimento de uma Igreja com um chefe humano que se estabeleceria com a vinda de Cristo.
O que dizer do texto de Mateus 16:18 (BJ - versão bíblica católica Bíblia de Jerusalém)? Ele diz: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela."
Indica esse texto que Pedro foi designado como "chefe" dos apóstolos? Não. Vejamos:
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- Quem Era a Pedra? -
A - Dizer que "Pedro era a pedra onde Cristo edificaria sua igreja" contraria o que o próprio Pedro escreveu, reconhecendo que Cristo, e não ele próprio, era a "pedra" onde seria edificada a fé cristã (1ª Pedro 2:4:8).
O próprio
Agostinho (354-430 EC),um dos "Pais da Igreja" reconhecia que Jesus, não Pedro "era a pedra da Igreja cristã" - Obra: The Fathers of the ChurchSaint Augustine, the Retractations (Washington, D.C., EUA; 1968), Livro I, p. 90. (ou seria forte o suficiente para miná-la).
Se Pedro não era "
a pedra" o que significou aquelas palavras de Jesus? Jesus estava lembrando à Pedro que ele, o próprio Jesus, edificaria a forte fé que os cristãos exerceriam nele de maneira que diante de tal fé, nenhuma "porta do inferno" (ou da morte) prevaleceria.A fé de Pedro em Cristo seria tão forte que "não morreria". E esta forte fé seria espalhada para todos os que quisessem tê-la.
As palavras de Jesus não foram nenhuma "
comissão de chefia" conforme interpretam os católicos. Foram uma "visão do futuro" da congregação em torno de seu nome.
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Quem Era O "Maior"? -
B - O nome "Pedro", dado por Jesus a Simão, realmente significa "pedra", ou "rocha". Mas esta "rocha" era uma alusão a forte fé de Pedro. Era também uma alusão ao caráter de Pedro. Ele era "duro de ser convencido", mesmo por Cristo. Mas depois que passava a crer, nada o removia da crença obtida. O conceito de "rocha" aplicado a Jesus é diferente.
Se Pedro fosse a “rocha” ou a “pedra” no sentido de ser a "base" da Igreja, e tivesse sido designado "chefe" haveria dúvida quanto a ele ser o maior entre os Apóstolos? Não.
Em Lucas 22:24-26 (BJ) lemos: “Houve também uma discussão entre eles [os apóstolos]: Qual seria o maior? Jesus lhes disse: ‘Os reis das nações as dominam, e os que as tiranizam são chamados Benfeitores. Quanto a vós, NÃO DEVERÁ SER ASSIM.’”
É interessante que tal discussão aconteceu depois que cristo proferiu suas palavras à Pedro sobre ele ser a "pedra".
Os Apóstolos, nesta ocasião ou em qualquer outra, não mostraram estar submissos à alguma chefia de Pedro entre eles.
Além disso Jesus comparou o que os Apóstolos estavam fazendo naquela discussão com o que faziam os reis das nações.. Ele admoestou que entre os cristãos "não deverá ser assim". Ou seja: não haveria "chefes" entre os cristãos. O "cabeça" era o próprio Cristo e sua Lei, escrita na Bíblia, seria sua orientação aos apóstolos, como um todo, e não a partir de um para os outros.
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- Ocupou o "Lugar de Jesus"? -
C - Alguns católicos alegam que quando Cristo morreu, "deixou Pedro em seu lugar" para "cuidar da Igreja".
Mas isso seria o mesmo que dizer que o próprio Cristo não cuida de suas ovelhas desde o céu.
Contrariando essa afirmação, Hebreus 7:23-25, BJ diz a respeito de Jesus: “Os outros tornaram-se sacerdotes [em Israel] em grande número, porque a morte os impedia de permanecer. Ele [Jesus Cristo], porém, visto que PERMANECE PARA A ETERNIDADE, POSSUI UM SACERDÓCIO IMUTÁVEL. Por isso é capaz de salvar totalmente aqueles que, por meio dele, se aproximam de Deus, visto que ele vive para sempre para interceder por eles.
Ou seja: Jesus não precisa de "substituto" aqui na Terra. Os cristãos não precisam de um chefe espiritual humano que sirva de intercessor entre eles e Deus ou mesmo entre eles e Jesus. Esse papel pertence unicamente à Cristo, o único sacerdote imutável - e insubstituível - para a humanidade, cabendo a todos os humanos, incluindo Pedro, apenas seguir suas instruções já detalhadas na Bíblia, ara serem aceitos por Deus.


- Outros Argumentos -

- 1 - "Apascenta Meus Cordeiros"
Os católicos citam João 21:15-19, onde lemos que Cristo disse à Pedro três vezes para que ele apascentasse suas ovelhas como "prova" de sua chefia.
Pelo visto, para os católicos "apascentar" é o mesmo que "chefiar". Mas é mesmo? O próprio termo "meus" da frase indica que os cordeiros não eram e nem seriam "de Pedro", mas de Jesus.
Não seria somente um aviso de Cristo à Pedro para que não saísse de suas atribuições como um dos Apóstolos da futura congregação cristã? Com certeza, Jesus já estava antevendo o desvio de Pedro assim como viu também que ele o negaria 3 vezes.
Qual foi a reação de Pedro ao ouvir "apascenta minhas ovelhinhas" por 3 vezes?
Não foi a de quem estava sendo "comissionado" como chefe". Ao contrário disso, "Pedro entristeceu-se".

E esse predito desvio de Pedro realmente aconteceu.
Pedro, em seu desvio espiritual, comprometeu a liberdade dos cristãos por ter medo de homens a ponto de precisar ser "repreendido" por Paulo (Gálatas 2:1-14).
Seria o suposto "chefe dos Apóstolos" repreendido "na frente de todos" por alguém que "nem era dos doze"? Caso Pedro fosse "o chefe" isso certamente não aconteceria.
Paulo se converteu depois da morte de Cristo, portanto não fazia parte dos doze Apóstolos, embora depois tenha feito parte, junto com outros cristãos, do "corpo governante" (não confundir com "chefia" ao estilo mundano) dos cristãos em Jerusalém.
E Jesus concluiu o assunto por dizer que Pedro, por agir incorretamente seria levado à morte "sem que glorificasse Deus", e que, portanto, era preciso que ele continuasse a seguir Jesus.
Parece tal assunto, principalmente a sua conclusão, com uma "comissão de chefia"?



- 2 - "As Chaves dos Céus"
Os católicos também costumam citar "as chaves" que Pedro recebeu como "prova" de sua chefia.
Lemos em Mateus 16:19, (BJ): “Eu te darei as chaves do reino dos céus: o que ligares na terra será considerado ligado nos céus; o que desligares na terra será considerado desligado nos céus.”
Mas o que essas chaves eram? E quantas eram?

No livro de Apocalipse, escrito por João, sob inspiração do próprio Jesus, fez-se referência a uma chave simbólica usada por ele próprio (Jesus) para abrir oportunidades aos humanos de aprenderem sobre Seu Pai:
Apocalípse  3:7, 8, BJ lemos: “Assim diz o Santo, o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, o que abre e ninguém mais fecha, e fechando, ninguém mais abre . . . pus à tua frente uma porta aberta que ninguém poderá fechar.”
Se é Jesus, e não Pedro, o proprietário da chave do reino "nos céus", o que eram "as chaves" de Pedro?
O contexto bíblico de suas viagens missionárias indica que Pedro usou as “chaves” que lhe foram confiadas, que eram duas, para abrir (a judeus, samaritanos, gentios) a oportunidade de receberem o espírito de Deus, a fim de entrarem no Reino dos céus. Eles se converteriam, seriam batizados e receberiam o espírito santo de Deus.
As chaves eram então "oportunidades espirituais" que seriam dadas, por parte de Pedro, às pessoas que até então não faziam parte dos cristãos.
E quando as chaves foram usadas?

A primeira chave Pedro usou com os "homens da Judeia":
Lemos em Atos 2:14-39, BJ: “Pedro, de pé com os Onze, ergueu a voz e assim lhes falou: ‘Homens da Judeia e habitantes todos de Jerusalém . . . Deus constituiu Senhor e Cristo, a esse Jesus que vós crucificastes.’ Ouvindo isto, sentiram o coração transpassado e perguntaram a Pedro e aos apóstolos: ‘Irmãos, que devemos fazer?’ Pedro respondeu: ‘Convertei-vos, e seja cada um de vós batizado em nome de Jesus Cristo, para a remissão dos pecados, e recebereis, então, o dom do Espírito Santo. A promessa é, de fato, para vós, assim como para os vossos filhos e para todos aqueles que estão longe, todos quantos forem chamados por Deus nosso Senhor.’”
Estava Pedro indicando a sua suposta chefia dos cristãos ao falar aos homens da Judeia? Ou ele, reafirmado a chefia do próprio Cristo estava 'abrindo a oportunidade' àqueles homens - os mesmos que crucificaram Cristo - de se tornarem cristãos recebendo o espírito santo, como ele próprio havia recebido também?

A segunda chave, foi usada por Pedro com os samaritanos
Em Atos 8:14-17, BJ lemos: “Os apóstolos, que estavam em Jerusalém, ao saberem que a Samaria acolhera a palavra de Deus, para lá enviaram Pedro e João. Estes desceram, pois, para junto dos samaritanos e oravam por eles, a fim de que recebessem o Espírito Santo. Porque ainda não viera sobre nenhum deles; mas somente tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus. Impunham-lhes, pois, as mãos, e eles recebiam o Espírito Santo.
O versículo 20  indica que Pedro é quem tomou a dianteira nessa ocasião. Isso não significa que era o chefe de João, pois ele também "foi enviado".
Se Pedro fosse "o chefe", ele teria enviado João. Mas o que aconteceu foi que os dois 'foram enviados'. Mas enviado por quem?
Note que foram "os Apóstolos que estavam em Jerusalém", que serviam como "corpo governante dos cristãos", enviaram Pedro e João. Não é citado o nome de um dos Apóstolos em particular, portanto as decisões eram tomadas em conjunto, pelos doze, não havendo primazia entre eles.
Certamente que as decisões do corpo dos apóstolos era guada por espírito santo. Eles, como "corpo governante" oravam a Deus por orientações.
Depois de usada esta "segunda chave" não se tem mais notícia de que pedro tenha feito algo diferente digno de nota. Ele já não tinha mais as chaves.



Paulo, e não Pedro, era tido como o "chefe"... Pelos Inimigos.
Da maneira como os católicos colocam Pedro em posição de destaque entre os cristãos, tem-se a ideia de que é ele quem decide as coisas "na terra e nos céus".
No entanto a Bíblia não fala de uma suposta chefia de Pedro. Os próprios sacerdotes judeus da época de Pedro, inimigos do cristianismo, não consideravam Pedro como o chefe, embora erroneamente consideravam Paulo como sendo o chefe (Atos 24:1-8)


Pedro "Relatava" Seu Serviço de Pregação?
Quando o cristianismo estava se formando, Pedro era um dos que participava ativamente no serviço de pregação do reino de Deus e como todos os outros, tanto dos apóstolos como dos convertidos também "relatava seu serviço de pregação" à sede, que ficava não em Roma mas em Jerusalém.
Relatava à quem?
Tudo indica que o Apóstolo responsável talvez pela organização dos serviços de pregação pela congregação base de Jerusalém, era Tiago, meio irmão de Jesus, embora este também não fosse considerado como "chefe". Todos tinham uma atribuição específica e nenhuma era considerada "mais importante" que outra.
O próprio Pedro, estando em dificuldades a ponto de ter de viajar para não ser perseguido em Jerusalém, pediu para os discípulos "relatar á Tiago" o que ele, naquelas circunstâncias, não podia fazer (Atos 12:17)
Será que o suposto "chefe", o "príncipe" dos apóstolos, da igreja e dos cristãos relataria algo á alguém? Caso fosse não seriam os outros a lhe relatarem seus serviços? E a "sede" do cristianismo não estaria onde ele estivesse?


"Sete Igrejas" - E Não Uma! E Não em Roma
O livro de Atos, que narra o nascedouro do cristianismo, fala de Pedro somente até o capítulo 15. Depois disso se concentra em Paulo.
Se Pedro fosse o suposto "chefe" da suposta "igreja em Roma", certamente ele seria o personagem principal de Atos, do início ao fim, e também das posteriores cartas de Paulo e outros Apóstolos. Seria também mencionado em Apocalipse, livro que foi escrito por João.
Mas não foi. Nenhum dos escritores bíblicos mencionou Pedro ou qualquer outro como sendo "chefe" deles.
João, o último Apóstolo vivo, inclusive não mencionou uma suposta "igreja de Cristo", embora tenha dito que escreveu para "as sete igrejas na Ásia" (nenhuma em Roma) sem mencionar chefes humanos para nenhuma delas. Pelo contrário João disse haver "sete espíritos" diante de Deus (Apocalipse 1:4).
Interessante notar que João escreveu o Apocalipse por volta de 100 EC, período em que a igreja diz ter havido quatro papas depois de Pedro: Lino, Anacleto, Clemente e Evaristo.
João, mesmo sendo Apóstolo e o inspirado escritor do Apocalipse, não é citado entre eles. isso lhe parece lógico ou pura fantasia?


Conclusão
Depois dessas considerações, torna-se claro que as afirmações da Igreja sobre Pedro e sobre sua Igreja não são verdadeiras. Não encontram respaldo bíblico ou histórico.
Mas o que o Livro de Atos diz sobre as viagens missionárias de Pedro? Quantas foram e para onde Pedro foi?
Você vai ficar impressionado em saber que, em comparação com as viagens de Paulo, as viagens de Pedro foram bem menores, todas elas para perto de Jerusalém.
Como vimos na 1ª parte dessa matéria, Pedro não foi à Roma. Exatamente para onde ele viajou é o que vamos ver na 3ª parte dessa matéria.


Continua

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Faculdade de Teologia - São Necessárias para se Conhecer Deus?

Faculdade de Teologia 
São Necessárias para se Conhecer Deus?

O Frei Leonardo Boff exibe seu "Anel de Tucum" simbolizando Compromisso com a Igreja Católica, em um discurso. Os cursos de teologia, assim como as igrejas estão cheios de simbolismos, mas não da palavra de Deus. Boff é pioneiro da "Teologia da Libertação". Tal conceito entrou em conflito com várias outras correntes teológicas católicas, incluindo "a oficial" de Roma que diz defender. As correntes teológicas são antagônicas, mesmo dentro de uma mesma denominação religiosa, e por isso não conseguem explicar Deus e nem entrar no coração das pessoas. 
Deus "não é Deus de desordem" [1ª Coríntios 14:33], como são as correntes teológicas e as igrejas. Por isso Ele não pode ser encontrado nelas


1ª Parte
É Preciso Um Curso Superior Para Conhecer Deus? 


O Que É Teologia?
Essa palavra é formada por duas palavras gregas: "Theos" (Literalmente "Deus") e "Legein" (literalmente "Falar"). Teologia é simplesmente "falar de (sobre) Deus". Desde os tempos da antiga Grécia o termo ganhou o significado de "Estudo Sobre Deus".
Mas só nos dias atuais a 'Teologia' alcançou status de "curso superior".

A Teologia atual não existe somente nas religiões que dizem ser baseadas na Bíblia. Está presente também em diversas outras, como Budismo, xintoísmo, Islamismo, etc. Existe até no Ateísmo onde procura-se provar, mediante "lógicas", que Ele não existe justamente por causa do que se ensina sobre Ele nas teologias tradicionais.
Há também a teologia particular. As pessoas, independentes de orientações de outros, formulam suas próprias ideias sobre Deus e as assenta por escrito.

No Brasil os cursos de teologia tem que ser reconhecidos pelo MEC para terem validade profissional.
Ou seja: Para se ensinar, de forma "oficial", sobre Deus no Brasil é necessário antes se submeter à aprovação de um político, o Ministro da Educação e Cultura... que não é teólogo!
O estudante de teologia, principalmente se for das chamadas "escolas tradicionais" (das religiões mais antigas) ganha automaticamente status de "autoridade superior em Bíblia e em religião".
As pessoas costumam olhar para os teólogos como se eles realmente estivessem com a "verdade" nas mãos. Via de regra, é como se Deus se tivesse afastado do povo comum e só fosse acessível à pessoas instruídas em nível acadêmico, superior.

Pode esquecer! Não existe teologia em nível médio (colegial) ou primário!


Como São os Cursos de Teologia?
Em média duram quatro anos. No Brasil são reconhecidas 129 escolas, sendo todas pagas.
O curso é exatamente igual ao formato dos outros cursos regulamentados pelo MEC. Tem "bolsa", grade curricular, material escolar, carga horária, disciplinas específicas, provas, notas, porcentagem de faltas permitidas e nota mínima para "aprovação" final. Algumas escolas pedem até uma "monografia" sobre Deus e outras exigem uniforme.
Depois do curso o aluno aprovado se forma como "bacharel" em Deus, com direito à um 'anel simbólico' tal como o do Frei Leonardo Boff. Algumas escolas oferecem "mestrado" e "doutorado" depois do bacharelado.
Dá para imaginar alguém sendo "mestre" ou "Doutor em Deus"?

Não existe padrão entre os cursos de teologia, como há, por exemplo nos cursos de filosofia. Cada escola de teologia tem seus próprios ensinamentos sobre Deus. E esses ensinamentos dependem totalmente da denominação religiosa que os aplica. Obviamente são baseados em diferentes interpretações teológicas, atuais ou não, de "pensadores" pertencentes aos donos da respectiva denominação.
Nesse aspecto o curso funciona nos mesmos moldes dos de Paleontologia (ou estudo dos fósseis), onde cada cientista determina, à seu modo e conveniência, o que é certo ou errado na hipotética Teoria da Evolução.
Também não há unidade ou convenções entre os cursos de teologia. Por exemplo, embora tenham praticamente os mesmos pilares religiosos (crença num deus trino, vida após a morte, inferno de fogo, obrigatoriedade do dízimo, etc), um teólogo católico não considera um teólogo batista como estando certo e vice-versa. E isso acontece simplesmente porque são duas denominações diferentes. E tal diversidade de denominações tem causado debates inúteis e até brigas pessoais.


O Que Se Aprende Curso de Teologia
Levando-se em conta que está na Bíblia tudo o que se diz primariamente sobre Deus, tais cursos deveriam ter por base um estudo bíblico profundo, já que dizem que suas bases religiosas estão baseadas na Bíblia.
Mas será que as "faculdades" de Teologia ditas cristãs estudam a fundo a Bíblia? Você se surpreenderia ao ver que não.
Vamos considerar dois exemplos de Faculdades de Teologia: Uma "Batista" e outra "Católica":

1 - A "Faculdade Teológica Batista", reconhecida pelo MEC, forma seus ministros através de 8 semestres (2.312 horas/aula), cada qual com uma média de 7 matérias.
Curiosamente, os assuntos bíblicos são abordados, de forma teológica, somente em duas das dez matérias do 4º e do 5º semestre. Divididas em 4 fases, cada uma diferente da outra, perfazem 27 horas/aula cada uma.
Ou seja: Ao estudo bíblico são dedicados apenas 4,6% das horas/aula. O resto do curso (95,4%) é dedicado ao estudo de doutrinas batistas, com estaque aos líderes, vivos ou mortos, dos batistas, e o engajamento dos batistas na sociedade.
Em comparação ela dedica 210 horas (9% do total) apenas ao "Trabalho de Conclusão do Curso", onde o formando construirá uma retrospectiva histórica de sua Igreja e seu impacto na sociedade. Nessa etapa nenhuma menção à Bíblia é exigida.

2 - Na Uninter, que oferece graduação em teologia católica, a situação do estudo bíblico é bem pior.
Dos 15 "estágios" oferecidos, totalizando 3.312 horas, nenhum deles dedica uma matéria específica ao estudo bíblico. No primeiro estágio, a Bíblia é abordada, de forma superficial, na chamada 'Introdução à Sagrada Escritura', num total de 20 horas. 0,6% ("meio porcento") das horas/aula.
o restante do curso (99,4%) é dedicado à estudos de filosofia, "patrística" (ou o estudo da vida dos "santos") sociologia e política eclesial.
No "Estágio Supervisionado", no final do curso, são dedicadas 300 horas (quase 10% do total). É quando o formando, já de batina e "paramentado", pratica simulações de missas para aperfeiçoar seu modo de se dirigir ao público em discursos.

Todas as outras "faculdades" de Teologia seguem de perto esses exemplos. Pouco ou nada se dedicam ao estudo bíblico. Elas se concentram em suas próprias tradições religiosas e a Bíblia, quando citada é por textos interpretados livremente, fora do contexto e somente para tentar dar apoio às tradições.

Acha que tais atividades levam em conta o que a Bíblia diz sobre Deus, Sua Palavra e Seu propósito para com a humanidade? Ou estão mais para o preparo de profissionais de "empresas religiosas" que vivem do dinheiro de seus fieis?



O Que Faz um Teólogo?
Como acontece em qualquer outro curso acadêmico, o objetivo do teólogo também é trabalhar e viver do que aprendeu. Ou seja: Ele tirará o seu sustento - e possível sucesso social e financeiro - "ensinando sobre Deus" ou ministrando cultos... que também são rentáveis. É o caso de "padres e pastores".
Também atuam em outras áreas não necessariamente específicas "sobre Deus". Os cursos de Teologia, por serem reconhecidos (pelo MEC) como "ensino superior", dão status de professor em instituições educacionais. Eles podem ensinar qualquer coisa, português, matemática, ciências, etc.
Podem ser 'pesquisadores'. Nesse caso se tornam escritores e vivem da venda de seus livros.
Há também concursos para "Capelães", nas forças armadas. Uma vez nesse posto o teólogo é também um oficial militar, com direito à porte - e uso - de arma.

Resumindo, um teólogo é, nos dias atuais, somente mais um funcionário com uma profissão. É um modo de vida que, seguindo nos passos do sistema trabalhista, proporcionará ao "profissional" a almejada aposentadoria.
E o "aposentado de Deus" não terá mais a obrigação de se dedicar à Deus porque, perante a Lei, já cumpriu seu tempo para fazer isso "de maneira profissional". Esse é o caso do "Ex Papa" Bento XVI. Ele está aposentado da chefia da sua Igreja.

Acha isso correto do ponto de vista cristão? Basta comparar a vida dos teólogos e líderes religiosos de hoje com a dos apóstolos para ver que não.


Raciocínios:
Com base no que vimos acima, será que os teólogos realmente conhecem Deus? Ou nem sequer chegam perto disso?

Faça esta comparação: Um médico, para ser o que é, precisa estudar em média 6 anos, perfazendo umas 7.200 horas/aula (algumas faculdades exigem até 9 mil horas/aula). Isso para se conhecer superficialmente o corpo humano.
Para se especializar em alguma parte do corpo humano ele precisa estudar mais ainda e, mesmo assim, estará sempre sujeito à atualizações.
De qualquer forma um médico, por mais dedicado que seja e por mais tempo que estude sobre o corpo humano, pelo que  História nos mostra, não alcançará a perfeição em seu conhecimento. Sempre haverá o que aperfeiçoar.

Sendo assim, o que leva alguns à pensar que um homem, estudando em um curso de menos tempo do que o de medicina, dedicando-se (conforme vimos nos exemplos da Batista e da Uninter) mais à estudos sociais do que a Bíblia (que é a palavra de Deus) pode ser considerado 'conhecedor do criador do homem'?
Pode um Espírito, invisível aos nossos olhos, uma forma de vida superior, ser mais facilmente sondado do que o homem físico por ele criado? Por acaso é preciso estudar por mais tempo para se entender a criatura e menos tempo para se entender o criador?

Na verdade, da mesma forma que o homem, pelo curto tempo que tem de vida, mesmo que estude uma vida inteira, não consegue conhecer nem a si próprio, menos ainda consegue conhecer à Deus, por "cursos universitários" temporários destinados à formar religiosos profissionais.



O Resultado do Profissionalismo do Teólogo
Seria de se esperar que os teólogos, caso conhecessem mesmo à Deus, conseguissem atingir o coração do povo com suas mensagens. As mensagens seriam entendidas como mensagens divinas. O povo se achegaria à Deus através dos teólogos já que julgariam eles entendem realmente de Deus. Mas não é o que acontece.
O que vemos acontecer nas obras dos teólogos é justamente o contrário.
   

Para começar, os teólogos não pregam o que está escrito na Bíblia, mas apenas as suas interpretações de alguns textos bíblicos. Com isso o povo simplesmente não consegue assimilar as frias, confusas, contraditórias e mutáveis equações dos teólogos sobre Deus e, considerando intimamente que "Deus não pode ser tão complicado assim", se afastam deles.
Os teólogos, por sua vez, não observam esse fato como sinal de fracasso. Ao contrário, passam a imaginar-se como "inatingíveis", como se fossem parte de um acervo especial de Deus, a parte do povo.
Claro que isso não está de acordo com a constituição simples e emocional do coração humano que, criado pelo próprio Deus, percebe e rejeita as teorias ilógicas dos teólogos.
O resultado final do trabalho dos teólogos é o afastamento do povo das igrejas.
Primeiro a pessoa muda de denominação na tentativa de encontrar a verdade, mas com o passar do tempo também se desilude pela opção escolhida, visto que são todas da mesma fonte interpretativa. Por fim larga tudo e vive para si mesmo. Alguns até se tornam ateus por causa disso.
O trabalho do teólogo obviamente não é feito por amor à Deus, mas feito por e para ele mesmo, pela sua "profissão". Ele não está se importando com o povo, se este aceita suas ideias ou não. Enquanto estiver vivendo financeiramente daquilo, se considerará "bem sucedido".


Conclusão da 1ª Parte:
Assim, não se pode conhecer Deus através de cursos universitários que se nos oferecem. Nem tampouco se pode ensinar sobre Deus mediante doutrinas desenvolvidas por humanos nesses cursos.
Deus é o criador do Universo e dos seres humanos. Certamente, como pai amoroso que é (1ª João 4:8) Deus não se permitiria ser propriedade de alguns intransigentes intelectuais que estão longe do povo humilde.
Leve em conta que Jesus, o filho de Deus disse sobre seu conhecimento:

Eu te louvo publicamente, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas dos sábios e dos intelectuais, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque tu te agradaste de fazer as coisas dessa maneira" - Mateus 11:25,26.
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Em vista disso podemos perguntar: É possível conhecer Deus sem que algum intelectual nos ensine sobre Ele? É possível se achegar à Deus sem precisar de um líderes espirituais, padres e pastores, tidos como "entendidos" por serem teólogos?
A resposta é sim. E é isso o que veremos na 2ª parte desse assunto.

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Uma ilustração do que poderia ter sido o reino de Deus perdido por Adão. Mas Deus, em sua infinita bondade o restabelecerá para seus filhos fieis: 
"Nos dias desses reis, o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será destruído. E esse reino não passará para as mãos de nenhum outro povo. Vai esmigalhar e pôr um fim a todos esses reinos, e somente ele permanecerá para sempre, " - Daniel 2:44


2ª Parte
A Verdadeira Esperança do Cristão 


É Possível Conhecer Deus? 
Para responder à isso pergunte-se: É possível conhecer  o seu vizinho até então desconhecido?
Você mora do lado dele e sabe que ele existe. O que você faz? Vai lá e se apresenta à ele. Fica sabendo o nome dele e trocam algumas ideias. A partir desse momento você pode dizer sinceramente que conhece o seu vizinho, apesar de não saber tudo sobre ele.
A mesma coisa acontece com relação à Deus, com a pequena diferença de que o seu vizinho é visível e Deus invisível. Mas a invisibilidade de Deus não é empecilho algum. Por exemplo, você também sabe que o ar, o vento e o magnetismo existem embora não possa vê-los. Essas coisas, assim como Deus, são invisíveis aos nossos olhos

Como fazer então para "se apresentar" à Deus se você não pode vê-lo e nem ir ao céu?
Lembre-se de que Ele se comunicava com Adão por falar diretamente com ele. Mas nós nos tornamos imperfeitos depois do pecado original, de forma que não estamos mais na condição perfeita de Adão tendo Deus como guia. Quando Adão pecou escolheu governar-se a si mesmo e perdeu o favor de Deus.

Mesmo assim Deus deixou aos descendentes de Adão uma esperança: A restauração de seu reino para aqueles que merecessem. E mais tarde assentou essa promessa por palavras escritas.  Hoje essas palavras estão num livro, a Bíblia.
A Bíblia é como uma carta de Deus para nós, dizendo coisas sobre Seu autor, sobre como criou tudo e todos e também o que fará no futuro.
É por estas palavras que podemos conhecer Deus e saber o que fazer para sermos salvos.
De forma que ler a Bíblia com dedicação e coração - como fazemos quando lemos um livro de romance interessante ou com a carta de alguém querido - demonstramos que queremos aprender sobre Deus para conhecê-lo e saber o que Ele requer de nós.

Sim. É possível conhecer Deus! Note que o exemplo do vizinho citado acima mostra que foi um conhecimento direto. Para conhecer a Deus da maneira correta, temos que nos dirigir também diretamente à Ele, nas Suas palavras. E podemos orar (falar o que pensamos). Deus nos escuta e, se estivermos de acordo com seu propósito (da restauração do Seu reino) ele nos ouve e nos atende.
Mas o que aconteceria se essa forma de conhecimento fosse indireta?



Conhecer Deus Por Intermediários
Imagine agora que você queira conhecer o seu vizinho mas não vai diretamente à ele.
Ao invés disso pergunta para alguém sobre ele. Ou então alguém se adianta e fala dele para você. Será que essa pessoa vai lhe dizer a verdade? Será que tal pessoa realmente conhece o seu vizinho?
Suponhamos que ele conheça seu vizinho e que  seja verdade o que diz sobre ele. Poderá dizer que conhece o seu vizinho só porque ouviu falar sobre ele?  Não. Você não o conhece ainda.
E não o conhecerá enquanto não conversar pessoalmente com ele.
Só depois, comparando o que ouviu com o que seu próprio vizinho lhe disser é que você vai conhecê-lo de verdade.

Da mesma forma acontece entre você e Deus.
De nada adianta outras pessoas falarem Dele para você. De nada lhe adianta o grau de sabedoria que as pessoas tenham sobre Deus.  Enquanto você não "conversar diretamente" com Deus (estudar Sua Palavra, a Bíblia) você não o conhecerá de verdade.



Os Intermediários 
Essa é a situação do homem atual. As tribulações deste mundo agitado, cheio de aproveitadores, fazem com que todos passem por intermediários em sua necessidade de conhecer Deus.  Inclusive você.
E como esses intermediários te apresentam Deus? Os teólogos e os líderes religiosos, conforme vimos, te apresentam um Deus conveniente, aquele que eles próprios teorizam. Você acaba aceitando, sem procurar se certificar se estão ou não certos no que dizem. Talvez pense: "Esse Deus parece bom do jeito que me foi apresentado!"
.
Esses Intermediários, não raro, usam títulos, ou cargos religiosos para te dar a sensação de que está falando com "doutores" sobre Deus. E o peso da autoridade realmente conta para a maioria.
Mas os próprios "doutores em Deus" não O conhecem. Conforme vimos na 1ª parte, eles não se dirigem à Deus pelas suas palavras na Bíblia para conhecê-lo.

Assim, basta você estudar a Bíblia da maneira correta para ver claramente que eles não dizem a verdade sobre Deus.
Note que dificilmente aceitam controvérsias ou dúvidas de seus ouvintes. Nunca  apresentam argumentos com base na Bíblia para justificarem o que dizem. E quando o fazem é por interpretações mutáveis que não te convencem.
Isso acontece porque não te ensinam por amor. E nem poderiam, não amam Deus, não amam você e não amam nem a si próprios. Te apresentam um Deus estranho, distante e frio apenas por profissão. Religião para eles é apenas um modo financeiro de vida.  


Quem Lhe Diz a Verdade?
Chega então o momento de conhecer Deus através da Bíblia. Porque todos tem de conhecê-lo, segundo uma profecia de jesus escrita em Mateus 24:14 .
Você nota que a amizade de Deus lhe é sempre oferecida, gratuitamente, não por doutores ou líderes religiosos, mas na porta de sua casa por pessoas simples como você. Note a oração de agradecimento que Jesus fez ao seu Pai, sobre isso:

Eu te louvo publicamente, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e dos intelectuais, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque fazer assim veio a ser o modo aprovado por ti." - Mateus 11:25,26

Essas pessoas simples não falarão delas mesmas, não vão lhe mostrar títulos religiosos e nem dizer que se você não os escutar estará condenado. Tudo o que vão dizer é para que você leia a Bíblia. Que confira tudo o que eles disserem por ela. Te ajudarão a fazer isso... como Jesus e seus discípulos fizeram de cidade em cidade onde foram no passado. Tudo começou com eles a uns 2 mil anos e continua até hoje.
Se você conferir e ver que essas pessoas pregam as mesmas coisas que os apóstolos pregavam antes saberá que são elas os verdadeiros cristãos.
Além disso, o próprio Deus agirá em seu coração e te guiará nesse sentido.



O Cristianismo Verdadeiro É Diferente
O grupo de cristãos verdadeiros é diferente de todos os outros grupos religiosos.
Pregam o cristianismo verdadeiro que é totalmente diferente de qualquer teologia ou doutrina que venha de igrejas.
Por exemplo,os cristãos de hoje, assim como os de antes não terem igrejas ou templos, não usam imagens na adoração e nem repetem rezas. Note o que o apóstolo Paulo falou em Atenas, depois de observar que os atenienses eram dedicados à muitos deuses retratados em imagens em muitos templos:

"O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, Ele, sendo Senhor do céu e da terra, NÃO MORA EM TEMPLOS FEITOS POR MÃOS HUMANAS, nem precisa ser servido por mãos humanas, como se lhe faltasse algo, porque ele mesmo dá a todos vida, fôlego e todas as coisas." - Atos 17:24,25

Note também que não importa onde você esteja, a palavra de Deus lhe é oferecida. Pois ela deverá ser pregada, não em partes do mundo (como estão divididas as religiões atuais) mas no mundo tudo, antes de vir Seu Julgamento:

"E estas boas novas do Reino serão pregadas EM TODA A TERRA HABITADA, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim" - Mateus 24:14


Os Verdadeiros Cristãos
Qual é então o grupo de pessoas que faz isso? Existe apenas um.
Se você pesquisar, logicamente na fonte certa, verá que apenas um grupo de pessoas porta a mensagem verdadeira de Deus.
Claro que, do mesmo modo que você não poderá conhecer nem seu vizinho e nem Deus por intermédio de terceiros, também não poderá conhecer esse grupo de pessoas por intermédio de quem não pertença ao grupo. E a fonte certa sobre eles é esta, o site https://www.jw.org/pt/
Verifique neste site que nenhum outro grupo religioso está presente em todas as terras deste mundo e nenhum tem uma literatura em todas as línguas existentes como esse. Este site JW, por exemplo, é o mais traduzido do mundo, estando disponível em mais de 750 línguas.
Além disso, as Testemunhas de Jeová possuem o maior parque gráfico do mundo e é o único grupo religioso que pode disponibilizar suas literaturas para todas as pessoas da Terra.
Certamente essa pé a obra de Deus prevista em Mateus 24:14


A Verdadeira Esperança do Cristão
E qual é a mensagem que pregam?  Você verá que nenhuma delas sequer se parecerá com as que você está acostumado a ouvir nas religiões tradicionais. Talvez estranhe  pois talvez nunca ouviu falar detalhadamente sobre a Queda da Babilônia,  Armagedom ou da verdadeira esperança para a humanidade, prometida por Deus, coisas que, mesmo estando na Bíblia, as outras religiões não falam. Qual é a mensagem principal? É uma promessa: A vida eterna.

Jesus disse: “Eu lhes garanto: Ninguém deixou casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou campos, por minha causa e por causa das boas novas, que não receba cem vezes mais agora, neste tempo, casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições, e, no futuro sistema de coisas, a vida eterna"" - Marcos - 10:29,30

"Também, foi isto que ele mesmo nos prometeu: a vida eterna." - 1ª João 2:25

Mas onde viveremos eternamente? 
Aqui mesmo na Terra. Foi dito a Adão que se ele desobedecesse Deus morreria. o que aconteceria se ele não tivesse  desobedecido? Ele viveria para sempre. E isso é coerente, uma vez que se o Pai vive para sempre, por que teria filhos que não vivessem para sempre também.
Além disso por que Deus criaria  o homem aqui, para depois de um tempo morrer e ir para o céu? Qual pai amoroso colocaria seu filho para sofrer antes de ir ter com ele? Se nenhum faz isso por que pensar que Deus faz que o homem passe pela dolorosa morte antes de ir ter com ele?
Os teólogos, incapazes de explicar Deus e seu reino, lhe prometem "o céu" depois de sua morte. Dizem que a Terra vai ser destruída.
Mas se Deus quisesse que você fosse para o céu por que não criou Adão diretamente lá. Lembre-se de que antes de criar Adão, Deus criou os anjos, seus outros filhos espirituais.
Não é mais lógico pensar que ele criou e preparou a Terra para nós e criou a nós para gostarmos de viver na Terra?
E quando você procura na palavra de Deus algo sobre isso, encontra nela não promessas de ida para o céu ou outro lugar, mas textos como estes:

"O céu é o céu do Senhor, mas a terra ele a deu aos filhos de Adão." Salmos 113:24 - Bíblia católica Ave Maria.

"Uma geração vai e outra geração vem, Mas A TERRA PERMANECE PARA SEMPRE" - Eclesiastes 1:4.




Conclusão:
Gostaria de viver para sempre, que é a sua esperança? Conheça o Verdadeiro Deus, da maneira correta.


domingo, 19 de março de 2017

Apoiadores da Corrupção

Apoiadores da Corrupção


"Normal"
Você apoiaria um corrupto em algum projeto? Não? Você é uma pessoa rara? Mas sabia que infelizmente você pode estar apoiando, sem saber, uma organização criminosa? E esse apoio é indireto. 
Há muitas empresas que emprestam seu nome à sujeira por pura ganância. Assim, aquele que  adquire produtos da empresa que apoia a corrupção, também está colaborando com o esquema. 
O problema é que o povo costuma esquecer rapidamente. No Brasil, os casos de corrupção  vem à tona quase que diariamente e de tão corriqueiros são  considerados "normais".  
Por aqui pode-se ver corrupção em tudo. Desde numa simples conversa entre vizinhos até nas decisões das mais altas cortes judiciais. 
De maneira que os nomes dos corruptos e dos que lhe patrocinam são facilmente esquecidos.


Torceu, Pagou!
Veja um exemplo: Em 2015 foi descoberto, via investigação do FBI na FIFA, um esquema de corrupção na CBF (Ex Confederação Brasileira de Desportos) que, resumidamente, transformou (ou revelou) o que é conhecido como 'torcida' em um mero modo de se ganhar dinheiro, inclusive com venda de resultados de jogos. Algumas prisões foram feitas. 
Pensa que o negócio acabou? Pelo contrário, nem de nome trocou. Continua sendo CBF (mas agora Confederação da Bandalheira no Futebol). E seus patrocinadores, sem vergonha nenhuma, continuam os mesmos... lucrando com a cegueira popular.   
São apenas onze marcas, mas veja o que está escondido por trás de algumas delas. Veja como é difícil escapar da sorrateira e oculta corrupção, embutida em quase tudo o que possuímos:  

Os Sem-vergonhas:   

1 - Nike - Você paga o olho da cara por um simples tênis e ajuda a enriquecer corruptos.  É uma das empresas sob investigação do FBI pela participação ativa (desde o "Ronaldinho Gordão") nas tretas futebolísticas do Brasil.

2 - Itaú - Grande parte das empresas pagam seus funcionários através desse banco, já que para elas - e não para seus funcionários - é vantajoso. 
O Itaú cobra as maiores taxas de juros entre os bancos, descontadas dos correntistas e abate-os em forma de  descontos às empresas pagadoras.  Claro que sobra - e muito - para a CBF.

3 - Vivo - Entenda-se como a espanhola Telefónica, uma das empresas mais corruptas e sem escrúpulos  do mundo, que veio ao Brasil graças ás privatizações do governo FHC em 1998. 
Há, neste blog, uma matéria sobre esta empresa aqui 

4 - Guaraná Antártica - Não é só o guaraná, é a AMBEV
Em outras palavras, em qualquer produto dessa empresa (e são muitos) estão embutidos os dividendos da corrupção.
Por exemplo: beba qualquer cerveja fabricada pela AMBEV (Adriática, Antártica, Beck's, Bohemia, Brahma, Bucanero, Budweiser, Caracu, Colorado, Corona, Franziskaner Weissbier, Goose Island, Hertog Jan, Hoegaarden, Leffe, Löwenbräu, Negra Modelo, Norteña, Original, Patagonia, Polar, Quilmes, Serramalte, Skol, Stella Artois ou Wäls - com um detalhe: Todas elas saindo da mesma "bica") e estará dando dinheiro pra corrupto.

5 - Gol - Leia-se Volkswagen, Não confunda com a Industria de mesmo nome na Alemanha. Apesar de estar subordinada à matriz 'Chucrute', por aqui a coisa é no jeitinho brasileiro.

6 - Chevrolet - Mesma motivação da Volkswagen mudando só o endereço da matriz, que é "gringa". 

7 - Mastercard - Empresa americana de captação de dinheiro via juros abusivos do tipo: Leve 1, pague 10. 
Todo mundo sabe que agiota é fichinha perto de cartão de crédito, mas "estranhamente" muitos governos - inclusive o brasileiro - faz vista grossa. Por que será né?

8 - English Life - Um curso de inglês on line que, exatamente por ser on line, não ensina ninguém a falar inglês, apesar de cobrar adiantado.

9 - Universidade Brasil - É a Universidade Camilo Castelo Branco que, funcionando apenas em São Paulo (com uma filial em Florianópolis) desde tenros 1989, trocou de nome em 2016 não se sabe o porquê.  
É mantida pelo ICESP (Instituto de Ciência e Educação de São Paulo [que por sua vez é mantido pelos seus impostos]) e o seu apoio à corrupção da CBF ainda é um mistério. 

10 - Ultrafarma - De uma mera farmácia em 1998, seu dono, Aparecido Sidney de Oliveira, a transformou em uma gigante empresa em menos de 20 anos. 
Daí em 2015, bem no meio do escândalo da CBF, ele anuncia "patrocínio de 30 anos". Ou seja: A empresa continua crescendo. o povo continua comprando seus produtos e ajudando a corrupção na CBF. Mas sobre isso a mídia aberta (TV, jornais e revistas) não vai falar.

11 - Cimed - É outra industria farmacêutica que a exemplo da Ultrafarma não se envergonha nem um pouco de financiar a corrupção do futebol brasileiro, mesmo fabricando remédios infantis como o Cimegripe.


Publicado no Grupo do Facebook Taubaté - SP aqui

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

O Ano Novo

O Ano Novo
Tiamat em uma relíquia babilônica. O que essa antiga deusa, as vezes retratada como 'oceano', 'serpente', ou 'dragão' tem a ver com as festividades do "Ano Novo" moderno?


Prólogo
Você comemora a chegada do "ano novo"? Se sim, com certeza segue a tendência geral -religiosa ou não - de pensar que ele "será melhor" que o que está sucedendo. Você faz "planos para um ano novo melhor", deseja à outros "tudo de bom" e realmente acredita que "tudo vai melhorar, com a ajuda de Deus"... só porque mais um ano vai começar.
Na prática essas coisas se resumem à uma festa à meia noite, à uma "ceia" - uma farta refeição - acompanhada ou não de bebidas e comidas que normalmente não são do seu cardápio diário.
Uma simples passagem de hora, das 24:00 em diante, é motivo de queima de fogos, brindes, abraços, badalo de sinos em igrejas e buzinaços nas estradas. Em alguns casos também é motivo de bebedeiras, farras, orgias e etapas em motéis com namoradas, esposas... ou esposas de outros. Em pelo menos um desses motivos você estará.
No dia seguinte, o primeiro do novo ano, ainda embalado - talvez não tanto - pela "esperança de um novo começo", come o resto da "ceia" da madrugada passada. A tarde curte a ressaca da festa e à noite tudo acaba.
No dia dois do "ano novo" as coisas voltam ao normal. Percebe que nada mudou a não ser o calendário na parede. Em alguns casos as lembranças dos problemas retornam com mais força força ainda. Realmente o "ano novo" pode - e deverá - ser pior que o que passou. Talvez seja esse o seu caso, ou não. O que importa é que você participou de uma festa milenar.
Sabia que nada disso é novo... e nem cristão?


De Onde Veio?
A festividade do "Ano Novo" é também chamada de"Réveillon". Essa é uma palavra francesa para "virada", e vem do verbo francês 'reveiller', que significa 'despertar'. Mas a festividade que leva esse nome é bem mais antiga. Teve origem nos antigos povos pagãos da Mesopotâmia, de uns 2000 AC, bem antes da formação da primeira potência mundial, o Egito,
Os mesopotâmios acreditavam que o universo foi criado depois de uma luta colossal entre o deus Marduque e Tiamat, a deusa do caos. Segundo o mito, Marduque estabeleceu violentamente a ordem no caos. Como não havia calendário naquela época, cada ano novo, era comemorado na chegada das primeiras chuvas vitalizadoras.
Era costume os reis daqueles povos, que representavam a ordem - ou Marduque - fazerem "retiros" - ou se ausentarem do povo - por diversos dias. O povo então, naqueles dias de retiro do rei, tinha permissão e literalmente recriava o caos - ou Tiamat - bebendo, permitindo que escravos insultassem seus amos e cometendo imoralidade sexual.

Fonte: Enuma elish - The Babylonian Creation Myth - Biblioteca babilônica fossilizada, de aproximadamente 1800 AC, descoberta em 1849 por Austen Henry Layard

Tais comemorações passaram para os povos vindouros, até chegar nos antigos romanos, que copiaram a mesma ideia para o seu festival das saturnais, em dezembro.
Quando Roma se tornou católica, no início do Séc IV, essa festividade pagã não foi abandonada. Ela simplesmente adquiriu contornos católicos. E é esta variação romana/católica da antiga comemoração do Ano Novo mesopotâmico que perdura até hoje.

Festividade Inofensiva?
Daí você pode dizer: “Tudo isso é muito interessante, mas para mim o Ano-novo é meramente uma ocasião para um pouco de diversão”. Muitos pensam assim. Independente da sua história pagã, o Ano-novo é um feriado inofensivo. De fato, nesta época, os líderes religiosos, ao invés de denunciarem o paganismo da festa, se juntam à ela, endossando-a. Será que trata-se mesmo de uma festividade inofensiva? Ou há vítimas nela?
Talvez você não seja uma das vítimas do ponto de vista físico. Basta olhar nos índices para verificar que nesta época - e precisamente nesta data - há mais crimes, mais assassinatos, mais acidentes, etc. E tudo por causa dos excessos cometidos em nome do "ano novo".
Mas o que dizer do ponto de vista cristão? Está a sua religiosidade "cristã" em perigo com esta festividade?

Como O Cristão Deve Agir?
Se você pertence à qualquer religião que se diz "cristã", deveria ter sempre em mente o valor prático do conselho bíblico de Provérbios 22:3: “O homem prudente percebe a aproximação do mal e se abriga, mas os imprudentes passam adiante e recebem o dano..” - Versão bíblica católica Ave Maria
Sim, você preveria os perigos de tal festividade e se manteria longe dos excessos dela ... Se seus líderes religiosos lhe explicassem isso. No entanto tudo o que você ouve deles é "feliz ano novo".

Mas o que dizer se você se considera um cristão "praticante", "de verdade"?
Você acha que Pedro participou das comemorações do ano novo de sua época? Ou ele, além de abandoná-las quando se tornou cristão, aconselhou outros a fazerem o mesmo?
Observe o que ele escreveu sobre as comemorações: “Baste-vos que no tempo passado tenhais vivido segundo os caprichos dos pagãos, em luxúrias, concupiscências, embriaguez, orgias, bebedeiras e criminosas idolatrias..” — 1ª Pedro 4:3 - Bíblia Ave Maria.
Sem dúvida Pedro levou em consideração a origem pagã - chamando-as de "idolatrias criminosas" - das festividades que não fariam parte do verdadeiro cristianismo do qual participava, nem mesmo por diversão. E o "ano novo" moderno, conforme vimos é, na verdade uma festa pagã travestida de "cristã".

O que fazer? Se você for católico, terá aprendido que "Pedro o representa". Mas nesse caso você estaria fazendo o que Pedro aconselhou, ou que o o seu Padre, contrariando Pedro, lhe diz para fazer?
Ou se você for "evangélico" menosprezaria o conselho do cristão Pedro em favor da tolerância de seus 'pastores' ao paganismo?
A resposta estará na sua consciência, depois de você ler este artigo.


Publicado o grupo Taubaté - SP, em 28/12/2016 aqui:

A Vez da Internet

A Vez da Internet

"Limitar a Internet pode fazer com que a pessoa não fique muito tempo sentada 
diante do computador e emagreça! Internet Limitada faz bem pra saúde"
Se ele tivesse dito isso seria bem melhor! Mas não disse!


Os Administradores brasileiros, nos últimos anos, se transformaram em mestres para 'desadministrar' as empresas do país. Veja o exemplo do que fizeram com a Petrobrás, Outro exemplo é o empresário M. Odebrecht que ao invés de usar sua poderosa empresa para simplesmente ficar milionário e viver muito bem preferiu chafurdá-la na lama até ser preso.
É assim que funciona por aqui. E o povo tem que viver das migalhas que caem do bico do urubu da corrupção.
Sobrou alguma coisa? Aparentemente sim. A nossa Internet é uma das poucas coisas que sobraram... ainda!
Apesar de não ser a mais rápida do mundo - Aliás ela está entre as mais lentas - tem satisfeito o anseio dos usuários. Pois ela tem um detalhe: É ilimitada.
Sim, a porcaria da nossa Internet nos permite ficar vinte e quatro horas conectados, baixando o que quisermos.
Claro que isso não iria passar despercebido dos nossos 'desadministradores'! Eles já estão pensando em como acabar até com essa mixuruca festa.
Não conseguirão, pelo menos por enquanto! Mas que estão tentando estão!


E nem bem iniciou o magro ano de 2017, um desses 'desadministradores' já ficou ouriçado na questão.
Gilberto Kassab, um católico de 57 anos, já fez de tudo. Foi corretor de imóveis, Economista, Engenheiro Civil e talvez fosse mais coisas (Sociólogo, Médico, Dentista, Cantor, etc), mas preferiu virar Político.
Como Político passou a ser Empresário e finalmente Prefeito (de SP). E como Prefeito, perdeu a cabeça e partiu pra porrada contra um manifestante (esse caso se deu em 2007).
Sim. Aqui no Brasil pode-se ser tudo, mesmo que não se tenha a menor vocação. Principalmente se você quiser ser um 'Desadministrador'. Basta ter um dinheirinho, um pai rico ou...um QI (Quem Indica).
Pode não ser o caso dele, mas Kassab, sem ter histórico algum sobre Comunicação, Ciência ou Tecnologia, virou agora o Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil. Será que é porque ele é de origem libanesa como o Presidente Temer?

Isso não importa agora. Ele está tentando, como Ministro, definir o quanto você poderá ficar conectado, a partir da segunda metade de 2017. Ele quer reduzir a já reduzida Internet do país à condição de "Internet Limitada".
Ou seja: Você não mais poderá ficar baixando aqueles filmes em alta definição, de mais de 10 Gigabits. E dependendo do uso que faz da Internet talvez não dê nem para preencher formulários. Nem mesmo formulários que o próprio governo te manda. Atingindo o seu limite, sua Internet é fechada e fim de papo... a não ser que você pague "pelo excesso".
Em outras palavras, a nossa Internet, que já não é aquela "beleza", se depender do Kassab, vai perder seu único atributo bom... e ficar parecendo prostituta velha: Se quer mais, pague mais!


Sabe como ele explica isso? Dizendo que "
é para o bem do povo.". Veja a seguir algumas respostas que deu, em uma entrevista sobre esse assunto no site 'Poder360' no dia 12/01/2017:
Qual o Objetivo de tornar a Internet Limitada?
- "É beneficiar os usuários... para que tenham melhores serviços".
Como uma redução de um serviço beneficiaria o povo?
- "O governo sempre estará do lado do povo... O problema NÃO É a redução, mas o ""Ponto de Equilíbrio"".



Kassab, que inclusive foi citado na Operação Lava jato, parece ter pego o jeito irresponsável dos ministros deste governo de falar bobagens. Pois só no dia seguinte, vendo a repercussão negativa do que falou, no mesmo site (Poder360) resolveu "voltar atrás" e 'desdizer' a si mesmo. "Esclareceu" que foi "um equívoco", ou que ele não quis dizer nada daquilo.
Até o Presidente da Anatel, Juarez Quadros, teve que intervir para desfazer a presepada do Ministro, talvez porque ninguém mais acredita nele... nem quando "se desmente"!
Mas o fato é que essa discussão não é nova. Mais cedo o u mais tarde eles vão acabar detonando a Internet também... Porque no Brasil é assim!


Acyr C.F. 

Publicado o Grupo Taubaté - SP aqui:
https://www.facebook.com/groups/255288214623951/permalink/758920304260737/