quarta-feira, 27 de julho de 2016

Taubaté Cidade Cara Pra Dedéu - Episódio 5 - Operação Lava Jato em Taubaté!

Taubaté Cidade Cara Pra Dedéu!

Episódio 5: Operação Lava Jato em Taubaté!


(Foto retirada da Internet, sendo portanto foto pública. Mesmo assim a matéria é fictícia e qualquer semelhança  dos rostos aqui presentes com pessoas que não tenham o propósito satírico é mera coincidência)


"E eles mantinham tudo isso em casa?" impressionou-se um procurador federal em Taubaté. 
A 41ª fase da operação, chamada de 'Operação Feijoada', foi deflagrada, hoje, de madrugada, com 12 mandatos de prisão coercitiva, 14 de condução preventiva e 16 de busca e impressão. Em Taubaté uma empresária foi presa e houve buscas no Armazém nº 82 da sua revista, chamada 'Tivivi'. Lá foram encontrados nada menos que 4 Kg de feijão preto e alguns toicinhos.
De onde veio tudo isso é ainda um mistério a ser desvendado e os procuradores acreditam que somente com delação premiada é que encontrarão a resposta. 


As investigações começaram em janeiro de 2015, quando a revista em questão ofereceu uma 'Feijoada Pré-Carnaval" para alguns milionários da cidade e ainda teve a coragem de publicar uma foto do evento nas redes sociais. 
"Como o feijão não existe mais no prato do brasileiro estranhamos!" disse um procurador, com água na boca de ver tanto feijão na sua frente.
"Juro que o feijão não é meu!" disse a empresária dona da revista, sorrindo enquanto era algemada. "Como vocês podem ver na foto, cadê a feijoada? Só se vê cerveja e pão nas mesas!" protestou. Alegou que "feijoada é um nome pomposo, do passado" e que como os taubateanos gostam de colocar "nomes pomposos em seus eventos", assim o evento, que "só teve cerveja, pão e papo", foi chamado. 

O procurador Chinês Federal disse que foram encontrados "quase 1 Kg de feijão, na casa de cada um dos que participaram do evento", prova suficiente do envolvimento deles com o propinoduto da Petrobrás, já que "somente com dinheiro de propina é que se pode adquirir feijão". 


Ontem o governo anunciou que irá importar feijão para combater a alta do preço desse produto que já é considerado o "mais caro da história universal".
Hoje, moeda de troca mais valiosa que o dólar desde o início desse ano, o feijão é motivo de saques á supermercados, assaltos á residências com suspeitas de o possuírem na despensa e pedras de colares das madames donas das boutiques da Rua Anízio Ortiz Monteiro. "Ostentação desnecessária e perigosa", disse o Chinês.
As lojas Magazines da Luíza oferecem 1 Kg de feijão a preço promocional, podendo ser pago em até 36 vezes, sem entrada e com entrega a domicílio via carro-forte. 


Acyr - 23/06/2016

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