quarta-feira, 27 de abril de 2016

Dia das Mães

Dia das Mães
Representação da Cybele, do ano 50 EC, já adotada pelos romanos, oriunda dos gregos. 
Em Roma era conhecida como Magna Mater ("Grande Mãe"). O culto à ela incentivou 
grandemente os apóstatas do cristianismo à idealizarem tanto o culto às mães romanas 
como o culto "à mãe de Deus", mais tarde culminando na 'mariolatria'.



Para Honrar Não é Preciso Festejar
Já vimos aqui neste blog que algumas comemorações (como As Páscoas), embora ditas cristãs são na verdade pagãs.
Mas, o que dizer do Dia das Mães? Alguns vão dizer: "
Certamente esta comemoração não tem raízes no antigo paganismo". Talvez até justifiquem: "Não ordena a Bíblia que os filhos “honrem seu pai e sua mãe” (Êxodo 20:12, Deuteronômio 5:16)?’ 
Realmente a palavra de Deus, a Bíblia, ordena que os filhos, tanto os da Lei Mosaica quanto os do cristianismo, honrem, obedeçam e respeitem a seus pais (Efésios 6:1, 2). Mas, em parte alguma advogam ou mesmo justificam alguma comemoração de um dia especial dedicado ás Mães. 
Então, de onde veio a comemoração do 'Dia das 'Mães'? 


Sim! Um Início Pagão

É a própria literatura histórica oficial que atesta isso.
Sobre a origem de tal comemoração, a Encyclopœdia Britannica (edição de 1959), declara que era “Uma festa derivada do costume da adoração da mãe na antiga Grécia. A adoração formal da mãe, com cerimônias feitas a Cibele ou Réa, a Grande Mãe dos Deuses, era realizada nos Idos de Março por toda a Ásia Menor.” 
Também, o Times de Nova Iorque (edição de 10 de maio de 1953) diz a respeito da adoção do Dia das Mães nos EUA:
Apesar da popularidade de Cibele, . . . e das ocasiões esporádicas em honra das mães durante a Idade Média, não foi senão em 1914 que a correta combinação do sentimentalismo da promoção idealística e do duro senso comercial impeliu o Congresso dos Estados Unidos a designar o segundo domingo de maio como o Dia das Mães.” 


a Continuação do Paganismo 
Os festejos gregos - principalmente dos guerreiros - à Cibele eram realizados com banquetes e troca de presentes - colocando-se as mães dos guerreiros em evidência. Cibele era tida não só como a "mãe dos deuses" gregos, mas também como "arrasadora de cidades inimigas", visto que "eram seus filhos que iam à batalha". (Lyn Roller, PhD em História da Universidade da Pennsylvania - obra: A Deusa Mãe da Grécia - 1999). Estas festividades mais tarde passaram para Roma e, consequentemente à apostasia religiosa que hoje compreende as religiões da cristandade. Sendo assim, os primitivos cristãos (os verdadeiros seguidores de Cristo) não observavam ou participavam de tais ocasiões. 
De maneira que quando hoje as pessoas realizam festejos - almoços ou jantares, por vezes acompanhados de presentes - semelhantes ao Natal, em homenagem ás mães, estão na verdade tão somente dando continuação à uma festividade pagã.

Publicado no grupo Taubaté - SP, no dia 27 de abril de 2016,  aqui

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