domingo, 10 de janeiro de 2016

Empresa Medieval

Empresa Medieval
Os escritórios da Telefónica - uma empresa espanhola de telefonia. 
O que era para ser modernidade crescente, conforme anunciado 
exaustivamente por um robô quando você liga para eles, está sempre 
complicando a sua vida, oferecendo serviços cada vez piores e mais caros.
Ela chegou a ser multada na Europa por "danificar os consumidores espanhóis".
Matéria publica no grupo em 27/01/2014 aqui


A VENDA
Na hora de oferecer os seus serviços ela é rápida. Diz ter o melhor serviço do país e oferece atrativos descontos e pacotes em seu famoso "
trio" (telefone/Internet/TV). Para adquirir os seus serviços o cliente não precisa esperar muito e o contrato pode ser feito em questão de minutos.


A INSTALAÇÃO
Mas a alegria da compra dura pouco. Os constrangimentos começam já na instalação, que pode levar dias a mais do combinado. Os instaladores costumam chegar sem agendamento ou aviso prévio e, se não encontram ninguém na casa, simplesmente vão embora e você terá de ligar para a central pra e pedir 'outra' instalação (e o atendimento deles é aquela 'beleza'. Dele falaremos daqui a pouco).
Uma vez que os instaladores começam os serviços, pode dizer adeus à algumas telhas. Você vai ter mandar consertar as goteiras depois. Além disso, eles não passam segurança, confiança e não fornecem explicação alguma sobre o equipamento. Alguns chegam até a pedir dinheiro pelo serviço, se notarem que o cliente não sabe que tudo tem que ser gratuito.

A MANUTENÇÃO
Equipamento instalado e pronto para uso? Negativo. Os instaladores, na pressa de irem embora, não fazem as configurações e verificações necessárias e normalmente você nota os primeiros defeitos assim que começa a usar. Alguns canais assinados não estão no ar ou o acesso a Internet não está legal. E a partir daí que o verdadeiro pesadelo começa: A hora de ligar para a Central de Atendimento.
Quem primeiro te atende é um robô - (uma voz eletrônica) que não resolve nenhum dos problemas que possa acontecer, mas que te faz perder um tempão, com protocolos inúteis e mais ofertas de pacotes até te passar para um atendente de verdade que, em quase todos os casos não te atende.
Você fica ouvindo uma musica de fundo por um tempão e depois a ligação cai.
Quando você dá sorte de ser atendido o resultado, depois de muita enrolação e mais ofertas é a marcação de um dia para que um "técnico" vá te visitar. Daí o que acontece já está escrito no subtítulo "A Instalação".

CONCLUSÃO:
Daí, você, fulo da vida vai fazer uma investigação sobre essa empresa, na Internet.
E basta ver os dados da empresa para se ter uma ideia da porcaria que ela é.
E o pior é que não nos resta muitas opções. O governo Lula só nos ofereceu ela.
Opera no Brasil desde 2003, mas segundo o Procon do estado de São Paulo, a Telefônica liderou o ranking de empresas mais reclamadas em 1998, 1999, 2000 e 2001. Liderou também em 2006, 2007 e 2008 a lista das empresas com mais reclamações fundamentadas.
De todas as empresas listadas pelo Procon, é a que menos respondeu reclamações de seus clientes nesse período. Em 2009, voltou a liderar a lista, com 300% a mais de reclamações que no ano anterior, sendo 37% de todas as reclamações fundamentadas feitas no Procon paulista.
Era como se a empresa tivesse esquecido que estava no país. O que foi feito? Nada. A empresa 'molha a mão' dos políticos para que nada seja feito.
Contudo a coisa chegou ao absurdo. Era preciso realmente fazer algo. Assim, como 'castigo' a Anatel a chegou a proibir a empresa de vender banda larga depois de uma série de interrupções no serviço Speedy. E só. 
Segundo Plínio de Aguiar Júnior, conselheiro da Anatel, "a Telefônica não tinha domínio técnico-operacional suficiente para controlar o sistema de banda larga".
No site de reclamações contra serviços e empresas Reclame Aqui, o produto Telefônica Speedy recebeu a classificação de empresa não recomendada em 2009.

Até o começo de 2014, em Taubaté,  a Telefónica, que hoje adota o nome o nome de "Vivo" (numa tentativa de desvincular seu nome de tanta incompetência) ainda mantinha um escritório para reclamações, que vivia lotado, no prédio da rua Anízio Ortiz Monteiro. Agora nem isso. E também mantém um "site" onde alega "resolver as coisas", mas que as próprias pessoas das revendedoras autorizadas não conseguem resolver nada.

Pelo visto o negócio deles é vender...botar pra funcionar que é bom... "negativo"!
E a coisa não mudou. Eles não estão nem aí e parecem saber e querer que a empresa seja ruim mesmo, desde que a grana continue entrando.
É ou não é uma empresa medieval, funcionando em pleno século XXI?

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