segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Festas de "Ano Novo" - as Origens

Festas de "Ano Novo" - as Origens

Imagem uma representação de Marduque,  comandando as festividades do Ano Novo babilônico.

Uma Festividade à Marduque
A passagem do dia 31 de dezembro para o dia 1 de janeiro é tão comum como a passagem do dia 23 para o dia 24 de qualquer mês. 
Nada muda a não ser o acréscimo de um número no calendário. Então por que as pessoas festejam, atribuindo à este dia um caráter especial?
Hoje em dia em muitos lugares, essa comemoração passou a ser uma simples festa a mais no itinerário festivo das pessoas. Mas o seu passado mostra que ela foi uma festa religiosa do paganismo.
A primeira festa de ano novo de que temos registro aconteceu na Mesopotâmia, à uns 2 mil anos AC. Os babilônios iniciavam o seu ano no que equivale ao nosso atual mês de março e dedicavam o período vindouro ao deus Marduque - "padroeiro" da cidade de Babilônia - com comilanças noturnas, 
bebedeiras, ritos de fertilidade e dança de mascarados. As pessoas também se felicitavam para que "tudo melhorasse", desejando um "feliz ano novo", mutuamente.

Segundo o historiador britânico Theodor Gaster (1906-1992) em seu livro Ano-novo — Sua História, Costumes e Superstições de 19955, as tabuinhas de argila semelhantes à da foto desta postagem) descrevem a festa do Ano-novo babilônico como “um programa de cerimônias realizadas em Babilônia desde dias remotos do segundo milênio A.C.”.


Espalha-se pelo Mundo
Os mesopotâmios acreditavam que o universo foi criado depois de uma luta colossal entre o seu deus Marduque e Tiamat, a deusa do caos. Marduque estabeleceu violentamente a ordem no caos. Cada ano, sua consecução era comemorada na chegada das chuvas vitalizadoras.
Visto que o rei, que representava a ordem, fazia retiro por diversos dias, o povo naqueles dias literalmente recriava o caos, bebendo, permitindo que escravos insultassem seus amos e cometendo imoralidade sexual. 
Essa festividade influenciou os gregos - conquistadores dos povos mesopotâmicos - que a adaptaram para suas religiões politeístas. A Grécia, por usa vez, foi conquistada pelos romanos, e a festividade do ano novo também passou para Roma
A partir da conquista do mundo por Roma, essa festividade também passou aos povos conquistados, principalmente na Europa - que a partir de suas colônias também a espalharam pelo mundo todo.


A Festividade Não É Cristã
Todavia, não há registro bíblico de que os antigos judeus (o povo escolhido por Deus) tivessem em sua Lei ordens para que comemorassem tal festividade. Nem os cristãos a partir de Cristo comemoravam a passagem do ano, portanto trata-se de uma festividade pagã, que nada tem à ver com aqueles que são verdadeiramente cristãos hoje em dia.


Endereço da postagem do dia 03/01/2014, no  grupo
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=661415167213053&set=o.255288214623951&type=1&theater

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Atualização do dia 29/12/2015:

A postagem foi DENUNCIADA! Sim. Isso mesmo! Alguém (evidentemente um fanático religioso), achou que tais informações 'não podem ser colocadas em público', ou 'não se pode repassar literatura de enciclopédias:




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