domingo, 27 de dezembro de 2015

Academia Taubateana de Letras... ou de Volume?

Academia Taubateana de Letras... 
ou de Volume?
Um pretenso soneto escrito às pressas (sem revisão) e, ao que parece, apenas para justificar
a "cadeira 11" (um plágio da ABL) que ocupa. Textos assim qualquer aluno de primeiro
grau faz sem ser condecorado por isso.


Soneto?
Não pretendo ser o corretor de ninguém, principalmente quando o assunto é poemas.
Muito menos pretendo ser corretor de detentores de cadeiras da Academia Taubateana de Letras, que ao meu ver nada mais é do que a agremiação de pessoas interessadas em parecer 'intelectualmente acima da média' para receberem "medalhas" por qualquer linha que escrevam, cujos integrantes estão lá, não por talento literário, mas por fazerem parte da "turma". 
A única coisa que pretendo, nesta postagem, é expor um dos textos publicados - e mal colocado - no site da ATL, que chama a atenção, não do povo, mas de observadores mais acurados.

Foi escrito por um padre, D. Antonio Affonso de Miranda (da cadeira nº 11, cujo "
nome" pertence à outro padre, D. Epaminondas de Ávila e Silva) sob o título de "Lembranças". Seria um soneto se não fosse por duas letras colocadas de forma desnecessária no 2º e no 13º versos ("a" e "e" respectivamente).
O texto, segundo as regras do soneto, que dizem que "
todos os versos devem ser decassílabos  (Infrinja-se esta regra e não se tem um soneto) é então um poema.  Não  é um soneto como pretendido.
Não fossem essas duas letras a mais, seria um soneto do estilo Decassílabo Heroico (com as sílabas tônicas posicionadas no 6ª e no 10ª som de cada verso . 

"Em Terra de Cego..."
É preciso levar em conta que o incidente foi cometido em somente dois dos catorze versos, o que significa que o autor tem conhecimento do que é um soneto... ou ele (improvavelmente) acertou o restante por coincidência. 
Todavia, para um texto que se pretende "literário", ser divulgado como "soneto" e ser parte de um acervo cultural de uma assim chamada "Academia" não se pode simplesmente permitir os erros. Se assim o faz, a dita "Academia" mostra não estar interessada em qualidade, cultura, literatura ou "letras", mas apenas em volume... semelhante à linha de montagem de uma fábrica. 
Tem-se a impressão de que os integrantes da alegada "Academia" querem ser "lidos", não para para fins culturais, mas por pessoas que, sem noção  do que leem, os parabenizem sem críticas, ou que também estejam interessados em volume. Pior ainda: Passam a impressão de que querem ter um olho entre os sem nenhum.

Claro que o texto ainda pode ser corrigido e revisado, o que seria um favor aos leitores de poemas de Taubaté. Porém, de 4 de agosto de 2015 (quando essa matéria foi publicada no grupo Taubaté - SP aqui) até agora nada foi feito. 
Em tempo: O texto "Lembranças" não tem a data em que foi escrito e nem a data em foi publicado no site.



Atualização em 14/07/2017:
Ao verificar novamente o texto nesta data acima citada, para a sustentação do áudio nº 5 da Rádio Taubaté - SP, nota-se que o mesmo foi excluído do site.
Não se sabe se o motivo da exclusão do texto - chamado de soneto - foi esta postagem.




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