quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O Primogênito

O PRIMOGÊNITO
Use a lógica
Os religiosos adeptos da mariolatria - veneração de Maria - normalmente se esquivam  de 
conhecer a história verdadeira desta mulher que foi a mãe de Jesus. A Bíblia fala pouco dela, 
mas o suficiente para colocá-la como participante do projeto de Deus para a salvação da 
humanidade. Seu papel de mãe de Jesus foi realmente uma responsabilidade que ela, por ser 
temente à Deus, cumpriu com alegria... e dor! Mas não fala nada de uma suposta "virgindade 
eterna" ou dela ser "mãe de Deus". Tais ideias não vem da Bíblia mas de meras tradições 
inventadas por homens.



A palavra "Primogênito" significa "Primeiro nascido". Ela é aplicada geralmente ao primeiro filho de um casal, caso tenham mais um filho.
Se um casal tem apenas um filho, este não pode ser chamado de 'primogênito', pois não há irmãos para dar sentido à palavra. Nesse caso ele é chamado de 'unigênito'. 'único filho', ou mesmo de 'o filho'.
Assim, Jesus foi o "primogênito" de Maria, sua mãe. Isso significa que ela teve outros filhos depois dele. A Bíblia é clara sobre isso em Lucas 2:7, onde lemos:
.
"E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria." - Versão bíblica católica Ave Maria 

Não há o que interpretar nesse texto, que deve ser lido e entendido como está escrito. No entanto muitos líderes religiosos o deturpam para lhe dar sentidos que não coadunam com a lógica do que foi escrito.
 Alguns, na incapacidade de contradizer tal texto, mesmo com interpretações particulares, chegam à dizer que "a Bíblia foi mudada" (como se a palavra de Deus pudesse ser mudada pelo homem). Dizendo que a Bíblia foi "mudada", procuram deturpar tal entendimento simples e verdadeiro sobre a natureza de Maria como mulher casada e mãe de família.


Um padre, chamado Paulo Ricardo, por exemplo, sempre belicoso para com os "protestantes", ensina que "nem tudo está na Bíblia" e que 'tudo está na Igreja', colocando assim a Bíblia em segundo plano. Incapaz de fornecer interpretações convincentes dos textos bíblicos (exceto para quem não raciocina sobre assuntos bíblicos) ele costuma citar como 'último argumento' que "o magistério da Igreja assim definiu".
E no caso da alegada virgindade de Maria, mesmo após seu casamento ele diz que "é porque a igreja diz que é", e nada mais que isso!

Parece-lhe isso com uma explicação lógica para textos bíblicos? Ou uma imposição de uma interpretação na qual não se admite raciocínios?



Publicado originalmente no grupo Taubaté - SP em 17 de dezembro de 2016 aqui
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1280238115330752


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