quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

O PAGANISMO DO NATAL

O PAGANISMO DO NATAL
Representação de pastores vivendo no campo e cuidando de ovelhas por ocasião do 
nascimento de Cristo, conforme relatado por Lucas (capítulo 2, versículo 8). Isso seria 
impossível em dezembro, mês de rigoroso inverno, mas não em outubro, na época em 
que ele realmente nasceu


O PAGANISMO DO NATAL
O Natal, a festividade mais conhecida do mês de dezembro que domina praticamente o mundo todo - principalmente o mundo cristão - nada tem de "cristão". Ao contrário do que afirmam os líderes religiosos auto-denominados "cristãos" (tanto católicos como protestantes), o Natal é uma festividade inteiramente retirada do paganismo e implantada nos sistemas de adoração da cristandade. Além disso o Natal nesses sistemas religiosos é floreado com novos mitos (como o Papai Noel, por exemplo).


A DATA: 
Começa pela data em que é comemorado, dia 25 de dezembro. Esta data foi imposta como a do nascimento de Cristo. Mas Cristo não nasceu em dezembro. Se ele foi morto em abril aos 33 anos e meio, logo ele nasceu em algum dia do mês de outubro. Além disso o dia exato do nascimento do Cristo não é importante, caso contrário seria mencionado na Bíblia.
Quando Jesus nasceu, segundo o relato de Lucas (2:8) "havia pastores vivendo no campo e cuidando de ovelhas à noite". Isso significa que não era inverno, época em que seria impossível viver ao ar livre e de noite. No inverno (dezembro) os pastores se abrigavam em suas casas junto com suas ovelhas e não no rigoroso inverno.Eles ficavam no campo somente nos agradáveis meses que antecediam o inverno.
É certo que os cristãos pós Cristo não comemoravam o nascimento de Cristo, pois não há relato bíblico sobre isso. E a data (25/12) do suposto nascimento de Cristo é, não dos cristãos verdadeiros, mas de uma cristandade já decadente - segundo declara a Enciclopédia Americana -  do início do Século IV. E qual foi a influência para se adotar tal data? A própria Nova Enciclopédia Católica nos fornece a explicação: "Em 25 de dez. de 274, [o imperador romano] Aureliano tinha proclamado o deus-sol [Mitra] o principal padroeiro do império. . . O Natal originou-se numa época em que o culto ao sol era especialmente forte em Roma.”


A COMEMORAÇÃO
Se a data do Natal é uma data pagã, por que dizer que ele é "cristão"? E o que dizer da forma como é comemorado?
Segundo a literatura de referência (enciclopédias), tudo o que se faz na época do Natal, desde o enfeite de árvores, as trocas de presentes e as ceias noturnas, também se originaram de costumes pagãos. Eles nada têm que ver com Cristo ou com o modo de vida cristão. Pelo contrário, o Natal continua sendo a continuação das Saturnais romanas.
A Enciclopédia de Religião e Ética diz: “A maioria dos costumes cristãos que agora prevalecem . . . não são costumes genuinamente cristãos, mas são costumes pagãos que foram assimilados ou tolerados pela Igreja. . . . As Saturnais de Roma forneceram o modelo para a maioria dos costumes felizes [divertidos] da época do Natal. Esta antiga festa romana era celebrada em 17-24 de dezembro.


O NATAL MODERNO
Trata-se de puro comércio com um fundo religioso.
Quando chega a época do natal, ouvimos algumas pessoas dizerem: ‘Voltemos ao verdadeiro significado do Natal’, ou “Vamos pôr de novo Cristo no Natal’. Mas é preciso saber que o significado original do Natal é uma celebração pagã da natureza, e que Cristo jamais esteve no Natal. Deforma que comemorar o Natal é o mesmo que festejar pela abertura de uma loja... que não foi aberta!
Que dizer de alguns de denunciam a comercialização do Natal? Eles reconheceram que o ambiente festivo e os presentes dados ao se celebrar as saturnais significam negócios para os comerciantes. Tal costume estava presente nas antigas festividades pagãs romanas do Solstício de Inverno. Assim, já por milhares de anos, o Solstício do Inverno continua sendo comercializado.


O RESISTENTE PAGANISMO
Face ao seu flagrante paganismo, em 1643, o Parlamento da Inglaterra chegou até a banir o Natal. Porém, mais tarde, obviamente por motivos financeiros, o restaurou. Em 1659, foi igualmente banido em Massachusetts, EUA, mas também ali foi mais tarde restabelecido. A publicação católica U.S. Catholic relata: “Visto que os cristãos, nos EUA . . . associavam o Natal com os costumes pagãos, eles não celebraram o Natal em grande estilo, senão depois de meados do século 19.”
De fato foi só depois da Revolução Industrial, com o possível acumulo de bens materiais, que as pessoas se rederam de vez ao negocio do Natal, pouco se importando se era ou não pagão. E a hipocrisia dessa comemoração tem atingido níveis altíssimos nos dias atuais, incluindo até missas encomendadas (e pagas) para a ocasião.
O que deve fazer o verdeiro cristão que sabe que o natal tem essa origem pagã?

A DECISÃO É SUA

Quer comemorar o Natal, mesmo depois de saber sobre o paganismo, a mentira e a hipocrisia contida nele? A decisão é sua. Saiba porém que estará sendo mais hipócrita do que aqueles que comemoraram o natal sem saber ainda essas coisas dele. E saiba também que estará à serviço de deuses pagãos (inexistentes) e não de Cristo ou de Seu Pai.



Publicado originalmente no grupo Taubaté -SP em 10 de dezembro de 2015 aqui:

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