Mãe... te adoro!
Texto da escritora Rosa Pena
para o grupo Taubaté - SP - em 02/11/2013
Mãeeeeee... Te adoro!
Rosa Pena
Quando eu era pequenina, dia de finados só tocava música fúnebre. Mamãe comprava flores e a gente tinha que ir ao cemitério marcar presença pros falecidos queridos. Sempre perguntei a mamãe se morto sabia da tal visita. Mamãe pedia pra eu ficar quieta e quase mandava eu chorar pelo tio que nunca vi.
Depois que eu virei mocinha, não fui mais ao cemitério com dia marcado e neguei-me a ouvir músicas funestas por convenção.
A morte é inesperada e a saudade não tem hora no meu relógio.
Atualmente não preciso sair de casa, muito menos sair de mim, para mostrar à mamãe e ao papai o meu amor e a minha dor de não mais poder usufruir a presença deles.
Essas moram comigo em definitivo. E chorar de saudades, pode-se chorar ao som dos Beatles, né mãe?!
(2 de novembro de 2006)
livro UI!
Rosa Pena
Quando eu era pequenina, dia de finados só tocava música fúnebre. Mamãe comprava flores e a gente tinha que ir ao cemitério marcar presença pros falecidos queridos. Sempre perguntei a mamãe se morto sabia da tal visita. Mamãe pedia pra eu ficar quieta e quase mandava eu chorar pelo tio que nunca vi.
Depois que eu virei mocinha, não fui mais ao cemitério com dia marcado e neguei-me a ouvir músicas funestas por convenção.
A morte é inesperada e a saudade não tem hora no meu relógio.
Atualmente não preciso sair de casa, muito menos sair de mim, para mostrar à mamãe e ao papai o meu amor e a minha dor de não mais poder usufruir a presença deles.
Essas moram comigo em definitivo. E chorar de saudades, pode-se chorar ao som dos Beatles, né mãe?!
(2 de novembro de 2006)
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